Fotógrafo Célio Said lança publicação de luxo sobre a magnitude do folclore dos bumbás Caprichoso e Garantido

Deslumbrante e grandioso como o próprio Festival Folclórico de Parintins, o livro do fotógrafo amazonense Célio Said apresenta a genialidade da arte e do talento dos artistas parintinenses, autores dos espetáculos dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido, reconhecidos como Patrimônio Cultural brasileiro e protagonistas da maior expressão folclórica da região Norte do país.

Em seu livro – uma arena de 40 x 30 centímetros -, o fotógrafo Célio Said retrata três noites de espetáculos apresentados no Centro Cultural de Parintins, o Bumbodrómo, no mês de junho, com a tradicional brincadeira de boi-bumbá enriquecida pelas lendas e rituais indígenas, de danças e toadas, apresentadas pelos grupos artísticos dos bumbás Caprichoso e Garantido na arena do Bumbódromo.

“Para além da minha vocação artística, fotografar e divulgar o nosso folclore amazônico é minha contribuição pessoal e profissional para a preservação e reconhecimento das nossas origens, dos nossos povos originários, dos povos da floresta, do caboclo ribeirinho”, afirma Said.

O fotógrafo destaca que a publicação “Parintins – Festival Folclórico”, em padrão gráfico internacional de luxo, no formato Table Book, com traduções em inglês e espanhol, é uma exposição a altura da magnitude do espetáculo encenado a céu aberto no meio da Amazônia, para divulgação do estado e da região entre autoridades, segmentos turístico e cultural, nacionais e internacionais.

“Mostrar o folclore, as pessoas e a cidade de Parintins, uma ilha à margem direita do rio Amazonas, com características típicas da região amazônica, além de valorizar a cultura, atrai o olhar de turistas do mundo inteiro e incentiva o trabalho dessas pessoas tão talentosas”, avalia o fotógrafo.

Com proposta de uma experiência de imersão na cidade e no festival, o livro traz ainda um código QR para acessar o ritmo original dos bumbás de Parintins, com as toadas de sucesso dos dois bois-bumbás.

A arte

Para o fotógrafo Célio Said, o Festival Folclórico de Parintins é um verdadeiro set para quem capta recursos da luz de cinema para a arte da fotografia.

“Nas apresentações no Bumbódromo, a sensação é de que os espíritos dos grandes deuses das artes plásticas como Da Vinci e sua luz universal, Caravaggio e suas profundidades escuras, Georges de La Tour e suas luzes noturnas, Rembrandt e sua luz dramática e, até mesmo, o impressionismo de Monet se fazem presentes no resultado final da genialidade do caboclo parintinense e sua arte universal”, revela Célio Said, na apresentação de seu livro.

O Livro

A publicação do livro “Parintins – Festival Folclórico” tem patrocínio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

As cores, as luzes, a arte cênica do folclore de Caprichoso e Garantido estão dispostos em 200 páginas com enobrecimento gráfico de alta qualidade, impressas em um dos melhores parques gráficos da América Latina, a Ipsis Gráfica e Editora. E traz ainda um código QR de acesso às toadas mais conhecidas das duas agremiações folclóricas.

As fotografias concebidas para o livro foram realizadas nas edições de 2018 e 2019 do Festival Folclórico de Parintins. “E o resultado foi baseado na exposição e no despertar do mundo para esta experiência única e aqui transferível através da ‘Gravação da Luz’. Porque eu vejo Arte por toda pArte!”, define o autor.

O autor

Célio Said é fotógrafo artístico, brasileiro, natural de Manaus-Amazonas. Atuante na profissão há 35 anos, com formação em cinema e fotografia pela FAAP-SP e Panamericana de Arte – SP. É diretor artístico e editor de projetos autorais ligados à divulgação da Cultura, Educação, Turismo e Belezas naturais da Amazônia para o mundo. Possui trabalhos realizados na Europa, América Central e é editor exclusivo dos projetos e campanhas publicitárias de Curaçao – Caribe, no Brasil.

Fotos: Divulgação

Amazônia: Exposição internacional de Sebastião Salgado será apresentada pela primeira vez no Brasil

Na primeira apresentação ao público brasileiro da sua exposição internacional “Amazônia”, o fotógrafo Sebastião Salgado mostrará 200 grandes painéis fotográficos sobre a região amazônica, durante a quinta reunião do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que abordará a grandiosidade da floresta amazônica, sua diversidade e a necessidade de preservação, na terça-feira (14/9), às 14h, por videoconferência que será transmitida ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube.

Entre as fotografias, estão imagens pouco conhecidas do país, de matas, rios e montanhas da Amazônia, a exemplo do Monte Roraima, localizado na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana e cuja fauna e flora ainda são um mistério para a humanidade. A exposição inclui ainda imagens de tribos indígenas que habitam a Amazônia, em um modo de vida ancestral associado à natureza.

A exposição foi inaugurada em maio deste ano na Filarmônica de Paris e seguirá para outras cidades, incluindo Londres, Roma, São Paulo e Rio de Janeiro. As fotos foram tiradas entre 2013 e 2019 durante viagens do fotógrafo à Amazônia em um registro estético que representa uma continuidade do trabalho “Gênesis”, sobre áreas do planeta ainda preservadas da ação humana.

Indígenas da etnia Ashaninka, no Acre. Foto: Sebastião Salgado / philharmoniedeparis.fr / reprodução

Proteção ambiental

A apresentação do fotógrafo brasileiro de reconhecimento internacional e membro do Observatório do Meio Ambiente ocorre em meio à crescente preocupação, no Brasil e no exterior, com a conservação da Amazônia. Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em agosto deste ano, a região registrou mais de 28 mil focos de calor, o terceiro maior número para meses de agosto desde 2010, abaixo apenas de 2019 e de 2020, refletindo a escalada do desmatamento e de atividades ilícitas como garimpo ilegal e contrabando de madeira.

O Poder Judiciário tem sido um aliado nas ações de preservação do meio ambiente e conservação da Amazônia. E tem reforçado seu compromisso por meio de uma série de medidas adotadas pelo CNJ e pela Justiça nos últimos anos para aprimorar a tutela ambiental.

Observatório

A criação do Observatório do Meio Ambiente, em novembro do ano passado, é uma dessas medidas e está voltada para viabilizar diagnósticos, dar visibilidade a boas práticas, formular políticas e implementar projetos que auxiliem a atividade jurisdicional de combate à degradação do ecossistema.

Integrado por representantes do poder público e da sociedade civil, o Observatório tem o objetivo de se tornar um núcleo de referência no acompanhamento e disseminação de dados, informações, instrumentalização de pesquisas, estudos, análises e debates.

Agenda 2030

Também são ações coordenadas pelo CNJ, a adoção da Agenda 2030 na Justiça, com a incorporação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as 169 metas da Agenda de Sustentabilidade das Nações Unidas, a criação de meta nacional em 2021 para impulsionar dos processos ambientais pelos tribunais brasileiros e o lançamento da plataforma SireneJud, uma ferramenta de integração de dados do CNJ, cartórios de registro de imóveis e outras bases de informações sobre florestas públicas e temas relacionados ao meio ambiente.

Link para a 5ª Reunião do Observatório do Meio Ambiente – 14 de setembro/2021
https://www.youtube.com/watch?v=u-_9vo7Ce4I&authuser=0