Fotógrafo Célio Said lança publicação de luxo sobre a magnitude do folclore dos bumbás Caprichoso e Garantido

Deslumbrante e grandioso como o próprio Festival Folclórico de Parintins, o livro do fotógrafo amazonense Célio Said apresenta a genialidade da arte e do talento dos artistas parintinenses, autores dos espetáculos dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido, reconhecidos como Patrimônio Cultural brasileiro e protagonistas da maior expressão folclórica da região Norte do país.

Em seu livro – uma arena de 40 x 30 centímetros -, o fotógrafo Célio Said retrata três noites de espetáculos apresentados no Centro Cultural de Parintins, o Bumbodrómo, no mês de junho, com a tradicional brincadeira de boi-bumbá enriquecida pelas lendas e rituais indígenas, de danças e toadas, apresentadas pelos grupos artísticos dos bumbás Caprichoso e Garantido na arena do Bumbódromo.

“Para além da minha vocação artística, fotografar e divulgar o nosso folclore amazônico é minha contribuição pessoal e profissional para a preservação e reconhecimento das nossas origens, dos nossos povos originários, dos povos da floresta, do caboclo ribeirinho”, afirma Said.

O fotógrafo destaca que a publicação “Parintins – Festival Folclórico”, em padrão gráfico internacional de luxo, no formato Table Book, com traduções em inglês e espanhol, é uma exposição a altura da magnitude do espetáculo encenado a céu aberto no meio da Amazônia, para divulgação do estado e da região entre autoridades, segmentos turístico e cultural, nacionais e internacionais.

“Mostrar o folclore, as pessoas e a cidade de Parintins, uma ilha à margem direita do rio Amazonas, com características típicas da região amazônica, além de valorizar a cultura, atrai o olhar de turistas do mundo inteiro e incentiva o trabalho dessas pessoas tão talentosas”, avalia o fotógrafo.

Com proposta de uma experiência de imersão na cidade e no festival, o livro traz ainda um código QR para acessar o ritmo original dos bumbás de Parintins, com as toadas de sucesso dos dois bois-bumbás.

A arte

Para o fotógrafo Célio Said, o Festival Folclórico de Parintins é um verdadeiro set para quem capta recursos da luz de cinema para a arte da fotografia.

“Nas apresentações no Bumbódromo, a sensação é de que os espíritos dos grandes deuses das artes plásticas como Da Vinci e sua luz universal, Caravaggio e suas profundidades escuras, Georges de La Tour e suas luzes noturnas, Rembrandt e sua luz dramática e, até mesmo, o impressionismo de Monet se fazem presentes no resultado final da genialidade do caboclo parintinense e sua arte universal”, revela Célio Said, na apresentação de seu livro.

O Livro

A publicação do livro “Parintins – Festival Folclórico” tem patrocínio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

As cores, as luzes, a arte cênica do folclore de Caprichoso e Garantido estão dispostos em 200 páginas com enobrecimento gráfico de alta qualidade, impressas em um dos melhores parques gráficos da América Latina, a Ipsis Gráfica e Editora. E traz ainda um código QR de acesso às toadas mais conhecidas das duas agremiações folclóricas.

As fotografias concebidas para o livro foram realizadas nas edições de 2018 e 2019 do Festival Folclórico de Parintins. “E o resultado foi baseado na exposição e no despertar do mundo para esta experiência única e aqui transferível através da ‘Gravação da Luz’. Porque eu vejo Arte por toda pArte!”, define o autor.

O autor

Célio Said é fotógrafo artístico, brasileiro, natural de Manaus-Amazonas. Atuante na profissão há 35 anos, com formação em cinema e fotografia pela FAAP-SP e Panamericana de Arte – SP. É diretor artístico e editor de projetos autorais ligados à divulgação da Cultura, Educação, Turismo e Belezas naturais da Amazônia para o mundo. Possui trabalhos realizados na Europa, América Central e é editor exclusivo dos projetos e campanhas publicitárias de Curaçao – Caribe, no Brasil.

Fotos: Divulgação

Arte dos povos indígenas do Rio Negro é destaque em São Paulo

Em 30 de abril, a arte dos povos indígenas do Rio Negro estará em evidência no evento “Indígena, ancestral e feminina: a arte do Rio Negro que é patrimônio do Brasil”. A ação será realizada na Bemglô (rua Oscar Freire, 1105, em São Paulo), espaço dedicado a produtos sustentáveis, que tem como sócios Gloria Pires, Orlando Morais e Betty Prado.

Programada para acontecer entre 11h e 17h, a iniciativa é promovida por Bemglô, Instituto Socioambiental (ISA), rede Origens Brasil® e Tucum.

O evento permitirá aos visitantes conhecer e adquirir produtos do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro (conjunto de práticas e saberes milenares dos povos locais, reconhecido em 2010 como patrimônio imaterial do Brasil) e cerâmicas produzidas pelos povos Tukano e Baniwa. Parte de uma tradição milenar, as obras são feitas por mulheres e têm ligações profundas com a floresta e o sagrado.

Participantes podem apreciar a arte indígena, feminina e ancestral das cerâmicas Baniwa e Tukano (Fotos: Divulgação / Tucum Brasil)

As relações comerciais que levam as cerâmicas até os consumidores ocorrem no âmbito da rede Origens Brasil®, administrada pelo Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e composta por empresas, povos indígenas e populações tradicionais, instituições de apoio e organizações comunitárias, com o objetivo de promover negócios que contribuam com o bem-viver dos povos da floresta e a conservação da Amazônia. Tanto as empresas e organizações que participam do encontro são membros da rede Origens Brasil®.

O evento também será palco do pré-lançamento dos livros de bolso Cerâmica Tukano e Cerâmica Baniwa, realizados em parceria entre a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e o ISA, com apoio de União Europeia e Nia Tero.

Roda de conversa

Além disso, os participantes poderão acompanhar uma roda de conversas para abordar temas ligados à cultura e aos produtos da Amazônia, das 15h às 16h, com André Baniwa, Adriana Rodrigues, Amanda Santana e Patrícia Cota Gomes. André Baniwa é vice-presidente da Organização Indígena da Bacia do Içana (Oibi), liderança do povo Baniwa, além de empreendedor social e escritor.

A historiadora e pesquisadora dos temas política de patrimônio imaterial, sistema agrícola tradicional quilombola e tecnociência solidária, Adriana Rodrigues, atua como analista de pesquisa no Instituto Socioambiental (ISA) na área da economia da sociobiodiversidade e políticas públicas alimentares. Também participante da roda de conversa Amanda Santana é sócia-fundadora e diretora criativa da Tucum Brasil e atua como indigenista há 10 anos, auxiliando no desenvolvimento das cadeias produtivas do artesanato junto às comunidades e organizações indígenas do Brasil.

Patrícia Cota Gomes, engenheira florestal com mestrado em gestão de florestas tropicais, é gerente no Imaflora (onde atua há 21 anos) e na rede Origens Brasil®, também estará no encontro. Nos últimos anos, Patrícia tem trabalhado na articulação de pessoas e de soluções que ajudam a valorizar a Amazônia de pé e os povos da floresta.

Realizadores

A iniciativa é promovida por Bemglô, Instituto Socioambiental (ISA), rede Origens Brasil® e Tucum. A Bemglô é uma plataforma colaborativa, criada a partir da sociedade de Orlando Morais, Glória Pires e Betty Prado, que compartilha produtos que contam a história de quem faz, chamada carinhosamente de Rede do Bem. Uma Rede que conecta talentos, criatividade e saberes ancestrais, oferecendo produtos dentro da filosofia do Comércio Justo, nos segmentos de artesanato brasileiro, cosmética natural, design e moda consciente, além da gastronomia da floresta.

O Instituto Socioambiental (ISA), uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, desde 1994, atua na proposição de soluções integradas para questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos.

A rede Origens Brasil® surgiu em 2016, a partir de uma iniciativa entre produtores da floresta, o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e o ISA (Instituto Socioambiental). O Origens Brasil® é reconhecido e respeitado por seu fomento à economia local dos produtores da Amazônia.

E a Tucum, plataforma das Artes Indígenas do Brasil, desde 2013, integra o grupo de realizadores do evento. A Tucum apoia comunidades, artistas e iniciativas de mais de 50 povos indígenas na estruturação, logística, comunicação e comercialização de suas artes.

Serviço
Onde
: R. Oscar Freire, 1105 – Jardim Paulista, São Paulo – SP
Quando: 30 de abril, das 11h às 16h

Fotos: Divulgação / Tucum Brasil

FAO discute o papel das florestas na garantia de produção e consumo sustentáveis

Neste Dia Internacional das Florestas 2022 – 21 de março, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), juntamente com a União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO) e o Congresso Mundial da IUFRO 2024|Universidade Sueca de Ciências Agrárias (SLU), realizam um painel de discussão de alto nível para celebrar a data mundial sob o tema “Inspire para o futuro: o​​ papel das florestas na garantia de produção e consumo sustentáveis”. 

O evento acontece nesta segunda-feira (21/03), das 8h às 11h (Hora de Brasília), on-line e no Pavilhão Sueco, The Forest, na Expo 2020, em Dubai, com tradução será fornecida em árabe, chinês, inglês, francês, espanhol e russo. A inscrições podem ser feitas no aqui.

Atualmente, o mundo enfrenta desafios sem precedentes, sendo as mudanças climáticas uma das mais prementes de todas. Esses desafios ameaçam o bem-estar das pessoas e da natureza e exigem ação imediata para desenvolver soluções inovadoras e criativas, que coloquem o mundo no caminho da paz e da prosperidade em um planeta saudável.  

Neste evento, serão discutidas como as inovações de base florestal, eficiência de recursos, produtos de base florestal e serviços ecossistêmicos podem contribuir para um estilo de vida sustentável e acelerar uma mudança para um consumo e produção mais sustentáveis. Esses esforços ajudam a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, saúde, bem-estar e uma transição para economias verdes e de baixo carbono. 

Segurança alimentar

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) é uma agência especializada das Nações Unidas que lidera os esforços internacionais para derrotar a fome. Nosso objetivo é alcançar a segurança alimentar para todos e garantir que as pessoas tenham acesso regular a alimentos de alta qualidade suficientes para levar uma vida ativa e saudável. 

O Programa Florestal da FAO supervisiona mais de 230 projetos em 82 países, com um orçamento total disponível de US$ 246 milhões (a partir de 2019). A FAO é orientada em seu trabalho técnico florestal pelo Comitê Florestal (COFO) e seis comissões florestais regionais.

Desenvolvimento Sustentável

A União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO) é uma organização mundial dedicada à pesquisa florestal e ciências relacionadas. Seus membros são instituições de pesquisa, universidades e cientistas individuais, bem como autoridades decisórias e outras partes interessadas com foco em florestas e árvores. A IUFRO visa contribuir para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas.  

Congresso Mundial da IUFRO 2024|SLU

A Universidade Sueca de Ciências Agrárias (SLU) é uma agência governamental e universidade internacional de classe mundial com pesquisa, educação e avaliação ambiental dentro das ciências para a vida sustentável. A SLU realiza educação, pesquisa e monitoramento e avaliação ambiental em colaboração com a sociedade em geral. A SLU é a organização anfitriã da Suécia do Congresso Mundial da IUFRO 2024, de 23 a 29 de junho em Estocolmo, em colaboração com a IUFRO e os países parceiros nórdicos e bálticos.  

Turismo Ecológico é vocação natural do Amazonas

Neste dia 1º de março, é Dia Nacional do Turismo Ecológico, vocação natural do Amazonas e da Amazônia, onde é possível conhecer de perto a floresta, seus habitantes, rios, cachoeiras, fauna e flora. É natureza, aventura, lazer e, também, é conscientização e desenvolvimento sustentável. O Portal Vida Amazônica destaca alguns tesouros que traduzem a diversidade do bioma Amazônia na vivência do ecoturismo.

Entre as 42 Unidades de Conservação do Amazonas, as Áreas de Proteção Ambiental (APA) são opções em alguns municípios como Iranduba, Novo Airão, Manacapuru, Manaus, Nhamundá, Parintins e Presidente Figueiredo. Neste último, a Área de Proteção Ambiental (APA) Caverna do Maroaga, abriga uma área de 374.700 hectares de um conjunto de cavernas, grutas e cachoeiras, que formam uma das mais belas paisagens do Amazonas.

A APA é um destino de fácil acesso para a prática do ecoturismo, saindo de Manaus, pela rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista), onde é possível conhecer 15 locais de uso turístico, entre caverna, gruta, corredeiras e cachoeiras.

Localizadas na estrada de Balbina/AM-240, estão: Caverna do Maroaga e Gruta da Judeia, no Km 6; Cachoeira Santuário, no Km 12; Cachoeira dos Pássaros, Cachoeira da Porteira e Cachoeira da Maroca, no Km 13; Corredeira Sossego da Pantera, no Km 20; Cachoeira da Neblina e Corredeira da Neblina, no Km 51; Cachoeira da Pedra Furada e Cachoeira Santo do Ypi, no Km 57. E localizadas na BR-174, estão: Cachoeira das Quatro Quedas e Cachoeira das Orquídeas, no Km 107; Cachoeira/Corredeira das Lages 2, no Km 112; e Cachoeira do Castanhal (da loira), no Km 134. Além de outras áreas de acesso restrito, com entrada somente com a autorização do proprietário.

Paraiso Ecológico

Estar no município de Novo Airão é estar em um paraíso ecológico, no coração dos parques estadual e nacionais do Rio Negro – Setor Norte, de Anavilhanas e do Jaú. A 115 quilômetros de Manaus, o acesso pode ser por via terrestre – pela AM-070 e AM-352, no máximo em 2h30 faz o percurso –, ou fluvial, em barcos regionais e lanchas rápidas em 9 a 3 horas, respectivamente.

A orla de Novo Airão é o Arquipélago Fluvial de Anavilhanas, o segundo maior do planeta, quase totalmente protegido pelo Parque Nacional de Anavilhanas. Com infraestrutura básica e turística – de gastronomia regional, hospedagens, passeios e atividades aquáticas, a cidade está inserida no Programa de Regionalização do Turismo e faz parte do Mapa do Turismo Brasileiro.

Com área total de 350.018,00 hectares, dos quais 29,50% estão em Manaus e 70,43% em Novo Airão, o Parque Nacional de Anavilhanas está localizado na bacia do Rio Negro, em regime de restrição de proteção integral com o objetivo de preservar o arquipélago fluvial de Anavilhanas e suas diversas formações florestais, mas permite turismo sustentável nas áreas previstas pelo instrumento de gestão da Unidade de Conservação, aberto o ano todo com seu labirinto de ilhas e águas negras.

São mais de 400 ilhas, em uma extensão de, aproximadamente, 130 km e largura média de 20 km, na parte fluvial do parque, equivalentes a 60% da unidade; com mais 40% de terra firme, a Unidade de Conservação federal é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).

Entre os maiores encantos e atrativos está o turismo de interação com botos-vermelhos, ou botos cor-de-rosa como são mais conhecidos. Além das praias, presentes no período da seca dos rios, de setembro a fevereiro; e das trilhas aquáticas de igapó, no período da cheia, de março a agosto. A vista de cima das ilhas é um encontro inesquecível com a natureza e com a Amazônia.

Atividade náutica na orla de Novo Airão (Foto Sandventure/Divulgação)

Flora e fauna também são atrativos exuberantes do ambiente amazônico. E atividades náuticas e os passeios de barco pelo arquipélago das Anavilhanas, com possibilidade de conhecer comunidades tradicionais ribeirinhas e o artesanato de Novo Airão, compõem um roteiro ecológico de valor inestimável.

Arquipélago Fluvial de Mariuá (Foto Frank Garcia/Ascom-Prefeitura de Barcelos)

Subindo um pouco mais o Rio Negro, o município de Barcelos surpreende com seus atrativos ecológicos monumentais. Cachoeira do El Dorado, Abismo Guy Collet, localizados no Parque Estadual Serra do Aracá e o Arquipélago Fluvial de Mariuá traduzem a dimensão da diversidade e importância da Amazônia, em cenários inigualáveis.

De Anavilhanas, em Novo Airão, chega-se à Mariuá, em Barcelos, o maior arquipélago fluvial do planeta, a 400 quilômetros de Manaus, com mais de 1.400 ilhas, em 275 quilômetros de extensão, num trecho de rio que chega a quase 20 quilômetros de largura.

O Arquipélago Fluvial de Mariuá faz parte do Parque Nacional do Jaú, do Parque Estadual Serra do Aracá e de Área de Proteção Ambiental Mariuá. E durante o verão amazônico, a cidade de Barcelos oferece além da estrutura de hospedagem e gastronomia regional, cerca de 40 quilômetros de praias de areia branca, a partir das ilhas do Arquipélago de Mariuá.

Além de Mariuá, Barcelos acolhe outros dois grandiosos pontos naturais, localizados no Parque Estadual Serra do Aracá, de acesso mais remoto e restrito, que necessitam de expedições específicas.

Parque Estadual Serra do Aracá em Barcelos (Foto Frank Garcia/Ascom-Prefeitura de Barcelos)

A mais alta queda d’água do país, a Cachoeira do El Dorado, com 353 metros de altura, equivalente a um prédio de 126 andares, distante 211 quilômetros em linha reta da sede do município ou 393 pelo trajeto do rio.

E o abismo Guy Collet, catalogado em 2006, por pesquisadores da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SB) e da ONG Akakor Geographical Exploring, durante uma expedição ao interior da Amazônia, formada por quartzito, com 671 metros de profundidade, considerado inicialmente a caverna mais profunda do Brasil, da América do Sul e mais profunda em quartzito do mundo.

Educação ambiental, compromisso e maturidade para lidar e proteger os habitantes e todos esses tesouros, além dos outros milhares existentes no bioma Amazônia, são essenciais em todos os segmentos, especialmente na atividade do turismo ecológico e na atitude dos ecoturistas.

Parque Estadual Serra do Aracá em Barcelos (Foto Frank Garcia/Ascom-Prefeitura de Barcelos)

Foto Topo: Barcelos (Foto Frank Garcia/Ascom-Prefeitura de Barcelos)

Desenvolvimento sustentável: Manaus é a 11ª entre as capitais em ranking inédito da ONU

A poucos dias de completar 352 anos, no dia 24 de outubro, a cidade de Manaus aparece na 11ª posição entre as 26 capitais estaduais do estudo elaborado com base no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), o que mostra que a capital do Amazonas ainda tem grandes desafios a superar para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030, estando distante das metas estabelecidas em nove dos 17 ODS.

No ranking geral do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), que computou e analisou os dados de 770 municípios de todo o país, Manaus encontra-se na 260ª posição, com pontuação média de 57,60 considerando todos os objetivos a serem atingidos. Quanto mais próximo de 100, mais perto de alcançar as metas preconizadas pela ONU.

A cidade registra nove ODS assinalados na cor vermelha, nível mais baixo do índice, sendo que os objetivos situados no patamar inferior da tabela estão os de número 2 – Fome zero e agricultura sustentável (42,3 pontos), 3 – Saúde e bem-estar (43,4 pontos), 4 – Educação de qualidade (44,4 pontos), 5 – Igualdade de Gênero (34,0 pontos), 6 – Água Limpa e Saneamento (61,4 pontos), 8 – Trabalho decente e crescimento econômico (48,8 pontos), 10 – Redução das Desigualdades (39,1 pontos), 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis (48, 0 pontos) e 16 – Paz, Justiça e Instituições eficazes (38,2 pontos), sendo que alguns desses pontos são desafios compartilhados por prefeitos e gestores públicos de todo o país.

Por outro lado, o índice mostra que Manaus está muito próxima de alcançar plenamente o ODS 7 – Energia Limpa e Acessível (98,0 pontos), o ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura (86,8 pontos) e o ODS 15 – Proteger a Vida Terrestre (93,9 pontos).

Manaus está distante das metas estabelecidas em nove dos 17 ODS definidos pela ONU (Foto: Lenise Ipiranga/Vida Amazônica)

Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades

Lançado recentemente (em 23/3), o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR) é um estudo inédito desenvolvido pelo Programa Cidades Sustentáveis (PCS), em parceria com a Sustainable Development Solutions Network (SDSN), uma iniciativa da ONU para monitorar os ODS em seus países-membros.

A iniciativa conta com o apoio do Projeto CITinova e consiste em um extenso trabalho de seleção, coleta e sistematização de dados de 770 municípios brasileiros, incluindo as capitais estaduais, além de cidades de todas as regiões metropolitanas e biomas do país. Ao todo, foram utilizados 88 indicadores de gestão relacionados aos diversos temas abordados pelos 17 ODS. O levantamento dos dados foi realizado pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

Embora as cidades ainda tenham quase dez anos para avançar na Agenda 2030, o estudo mostra que a maioria dos municípios está muito distante de cumprir as metas estabelecidas em 2015.

O objetivo mais desafiador é o 3 – Saúde e Bem-Estar, justamente o que apresenta uma relação direta com a pandemia em sua meta 3.d, que preconiza: reforçar a capacidade de todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, para o alerta precoce, redução de riscos e gerenciamento de riscos nacionais e globais de saúde.

Neste ODS, 756 das 770 cidades estão no pior quartil do sistema de classificação e as outras 14, no segundo pior. Nenhuma cidade está nas duas melhores faixas da escala, que significam que o objetivo foi atingido (no caso do melhor quartil) ou que há alguns desafios para atingi-lo (no caso do segundo melhor). Importante destacar que os dados e indicadores do índice não levam em consideração os efeitos da pandemia, uma vez que se referem a períodos anteriores à disseminação do novo coronavírus.

Por outro lado, Manaus está muito próxima de alcançar plenamente três ODS: Energia Limpa e Acessível; de Indústria, Inovação e Infraestrutura; e de Proteger a Vida Terrestre (Foto: Lenise Ipiranga/Vida Amazônica)

Metodologia

A metodologia do IDSC-BR foi elaborada pela SDSN (UN Sustainable Development Solution Network), uma iniciativa da ONU para mobilizar conhecimentos técnicos e científicos da academia, da sociedade civil e do setor privado no apoio de soluções em escalas locais, nacionais e globais. Lançada em 2012, a SDSN já desenvolveu índices para diversos países e cidades do mundo.

O IDSC-BR apresenta uma avaliação abrangente da distância para se atingir as metas dos objetivos ODS em 770 municípios, usando os dados mais atualizados (tipicamente entre 2010 e 2019) disponíveis em nível nacional e em fontes oficiais. As cidades foram selecionadas de acordo com os seguintes critérios: capitais brasileiras, cidades com mais de 200 mil eleitores, cidades em regiões metropolitanas, cidades signatárias do Programa Cidades Sustentáveis (PCS) na gestão 2017-2020 e cidades com a Lei do Plano de Metas, além de contemplar todos os biomas brasileiros.

A pontuação do IDSC-BR é atribuída no intervalo entre 0 e 100 e pode ser interpretada como a porcentagem do desempenho ótimo. A diferença entre a pontuação obtida e 100 é, portanto, a distância em pontos porcentuais que uma cidade precisa superar para atingir o desempenho ótimo. Há uma pontuação para cada objetivo e outra para o conjunto dos 17 ODS.

O mesmo conjunto de indicadores foi aplicado a todos os 770 municípios para gerar pontuações e classificações comparáveis. Diferenças entre a posição de cidades na classificação final podem ocorrer por causa de pequenas distâncias na pontuação do IDSC.

Desse modo, o índice apresenta uma avaliação dos progressos e desafios dos municípios brasileiros para o cumprimento da Agenda 2030.

FOTOS: Lenise Ipiranga/Vida Amazônica

Azul realiza 60 voos para Parintins e São Gabriel da Cachoeira em um mês de operação

Os voos da empresa aérea Azul que conectam a capital Manaus às cidades amazonenses de Parintins e São Gabriel da Cachoeira, bem no coração da maior floresta tropical do planeta, completaram um mês de operação, na sexta-feira (03/09). E nesse período foram 60 voos e cerca de seis mil pessoas transportadas entre Parintins, São Gabriel da Cachoeira e a capital amazonense.

Antes operados com aeronaves Cessna Grand Caravan da Azul Conecta, as frequências em Parintins passaram a ser cumpridas com aeronaves maiores – os Embraer E1, com 118 assentos -, aumentando assim a oferta, além de proporcionar voos ainda mais rápidos e confortáveis. A mesma aeronave também vem operando em São Gabriel da Cachoeira, destino inédito que passou a contar com o modal aéreo no início do mês passado.

“Estamos muito otimistas e satisfeitos com o balanço deste primeiro mês de operação nos destinos do Amazonas. Crescemos a oferta em Parintins de nove para 118 assentos e iniciamos, com o mesmo avião, as inéditas ligações entre São Gabriel e Manaus”, afirma Vitor Silva, gerente de Planejamento de Malha da Azul. E acrescenta que a nova rota e o incremento de operação foram apostas da Azul que têm se mostrado muito acertadas.

Segundo o gerente, cada vez mais pessoas estão usando o modal aéreo para deslocamento. “E temos recebido comentários positivos sobre a regularidade de nossos voos para estas regiões importantes no interior do estado. Caso a demanda siga correspondendo e percebamos a consolidação destes mercados, temos, sim, a intenção de aprimorar o serviço que oferecemos, incluindo, por exemplo, mais voos semanais nestas rotas”, avalia Vitor Silva.

Fotos: Divulgação/Azul

Primeiro evento-teste será realizado em setembro na Arena da Amazônia

Uma sequência de evento-teste será realizado a partir do mês de setembro, no podium da Arena da Amazônia. Após seis meses de estudos e coleta de dados, a Associação de Entretenimento do Estado do Amazonas (Asseeam), apresentou proposta ao Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Covid-19 do Governo do Estado e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP),  que aprovou a proposta no último dia 13, após criteriosa análise e ajustes no projeto. 

A proposta prevê que todos os participantes estejam vacinados com ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Eles e a equipe que estará trabalhando na organização serão testados 48 horas antes do evento. Se o resultado seja positivo, a pessoa será impedida de participar. A FVS-RCP deve ainda monitorar todos por até duas semanas. 

“Todo mundo que estiver envolvido no evento deverá estar vacinado com ao menos a primeira dose e deverá estar esperando a data para tomar a segunda dose. Quem estiver com a segunda dose atrasada não vai poder participar. Outro detalhe importante é que a pessoa deverá ter tomado a primeira dose 15 dias antes do evento”, afirma o presidente da Asseeam, Gerson Sampaio. 

Sampaio ressalta, ainda, que o setor foi o mais afetado pela pandemia, e depois da ampliação e celeridade no processo de vacinação, diminuição dos casos confirmados, diminuição no número de mortes e internações por covid, o setor consegue enxergar a possibilidade de retomar gradativamente suas atividades. 

“Nós do setor de entretenimento estamos há mais de 15 meses parados. Fomos os primeiros a parar nossas atividades, logo após a confirmação dos primeiros casos da doença aqui em Manaus, e estamos sendo os últimos a retomar. Nesse período, muitos estabelecimentos decretaram falência e não mais conseguirão retornar. Milhares de pessoas perderam seus postos de trabalho, passaram necessidades. Então, neste momento em que a vacinação tem avançado no Estado, os números de casos confirmados, de mortes e de internações diminuíram consideravelmente, colocando o Estado do Amazonas com um dos melhores índices no combate ao Covid-19, conseguimos elaborar essa proposta, apresentamos ao governo e aos órgãos de saúde e conseguimos a autorização para realizar estes eventos-teste”, complementa.

O governador do Amazonas, Wilson Lima destacou que a realização do evento só será possível devido à ampliação da imunização em todo o Estado. “A gente conseguiu avançar muito na questão da vacinação aqui no Amazonas e isso é uma condicionante para que a gente possa voltar a normalidade de nossas vidas. Agora em setembro, vamos fazer um evento teste com 3 mil pessoas e estamos trabalhando com a CBF a possibilidade da realização de um jogo da seleção brasileira em Manaus, com público”, afirmou o governador. 

Estrutura

O podium da arena será dividido em três setores diferenciados pelas cores vermelha, amarela e azul. A entrada individual será feita de acordo com cada setor. O palco ficará no meio do setor de cor amarela. Os outros dois setores ficarão em lados opostos. A proposta prevê ainda que as mesas sejam substituídas por cabines.

“Todos os protocolos de segurança serão seguidos rigorosamente durante o evento. Na entrada, a pessoa terá que apresentar a carteira de vacinação em dia e deverá estar fazendo o uso correto de máscara. Teremos equipes em cada entrada para aferir a temperatura, assim como colocaremos diversos totens com álcool em gel espalhados pelo local. O distanciamento social também será cumprido”, finaliza Gerson. 

Calendário

Ao todo, devem ser realizados cinco eventos-testes em Manaus, as datas estão sendo definidas e o cronograma completo deverá ser divulgado na terça-feira (31).

Foto: divulgação

Consciência e Atitudes

Neste dia 5 de junho de 2021, nossa consciência deve estar em sintonia com a Casa Comum de todos os viventes em nosso planeta e Mãe Terra, com profundo zelo com a Ecologia Integral, que devemos enquanto comunidade, seres humanos, ser solidários, com respeito à natureza, que tanto nos beneficia com os recursos naturais e que devem ser geridos com sustentabilidade, para que possamos entregar aos nossos filhos e netos um planeta digno de se viver em harmonia, com as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo – que é DEUS!

Temos ainda de combater a pobreza extrema dos que estão sofrendo de fome, de falta de abrigo e amor fraterno! Temos que sair de nossas zonas de conforto e praticarmos a caridade com compaixão dos que mais precisam, em tempos tão difíceis, em meio a essa pandemia avassaladora e cruel.

Nesse sentido, precisamos “Pensar global e agir local”, devemos estar atentos e conscientes do que acontece no mundo, mas a nossa atuação pode e deve ser em nosso meio, em nosso lar, comunidade e trabalho. Podemos influenciar nossos amigos, vizinhos e familiares. E essa corrente sustentável pode atingir pessoas influentes e distantes. Podemos conservar, preservar e de forma sustentável ajudar o mundo, apenas melhorando hábitos com respeito ao planeta e todas as suas criaturas existentes.

Temos, ainda, o desmatamento na Amazônia Brasileira que diminui a quantidade de árvores e, com isso, diminui: a densidade da floresta; a assimilação de CO2; o Regime Hidrológico, responsável pela evapotranspiração dos vapores d’água, transportados pelos rios voadores, para o equilíbrio e manutenção das chuvas para o resto do mundo.

Devemos priorizar a segurança dos recursos naturais, com um monitoramento perene e eficaz contra as forças destrutivas que insistem em desmatar e promover queimadas criminosas, as quais destroem a flora e a fauna implacavelmente, colocando em risco a vida e a sobrevivência dos povos tradicionais e indígenas em nossa casa comum. Devemos preservar as áreas de extrema significância ecológica e ambiental, para podermos proporcionar as conexões biológicas, transições gênicas das espécies do reino animal, insecta, aquático dentre outros no contexto do bioma amazônico.

Mais que um Dia mundial de comemorações, precisamos ter CONSCIÊNCIA E ATITUDES globais e locais para nossa casa comum em nossa ecologia integral.

Jurimar Collares Ipiranga
Engenheiro Florestal | CREA AM 8687-D
Mestre em Gestão Ambiental e Áreas Protegidas – UFAM/FCA
Avaliador e Perito Florestal – IBAPE

FOTO: Bruno Kelly|Amazonia Real | Fotos Públicas | Queimada vista aérea floresta próximo a Porto Velho/RO

Amazônia Legal tem nova plataforma de informações para desenvolvimento sustentável

Por César Augusto*

Uma plataforma de acesso a dados consolidados sobre os nove Estados da Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão) foi lançada nesta quarta-feira (24) pela iniciativa Uma Concertação pela Amazônia em webinar transmitido pelo canal Revista Página22, no YouTube. A Amazônia Legal em Dados, com acesso liberado a qualquer pessoa, proporciona de forma inédita uma visão integrada das nove unidades amazônicas, reunindo 113 indicadores em 11 temas como ciência e tecnologia, demografia, desenvolvimento social, educação, economia, infraestrutura, institucional, meio ambiente, saneamento, saúde e segurança.  Todas as informações são obtidas a partir de 16 fontes conhecidas, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse modo, pretende oferecer uma melhor base para a discussão e implementação de políticas públicas para a região.

A ferramenta, desenvolvida pela empresa Macroplan, traz análises de questões críticas e mostra desafios da região nos últimos 10 anos, além de permitir observações prospectivas, ou seja, como estes indicadores podem evoluir rumo a 2030. Os dados podem ser visualizados por municípios e também dentro de quatro grandes divisões da Amazônia: arco do desmatamento, cidades, região antropizada e região conservada.

Com base nos dados disponibilizados na plataforma, é possível acessar informações, por exmeplo, sobre taxa de homícidios nos nove Estados e seus municípios, número de óbitos por acidentes de trânsito, índices educacionais, dados populacionais e taxa de desemprego. A intenção é buscdar o desenvolvimento sustentável a partir de informações estratégicas, segundo o sócio diretor da Macroplan, Gustavo Morelli. “Não se trata de um repositório de dados, e sim de um hub de inteligência estratégica para apregar valor aos protagonistas desse processo (moradores da região e aqueles que se beneficiam desse momento”, esclarece. Outra característica da plataforma é a possibilidade de identificar os desafios específicos na região com base em algoritmos que os identificam. “Ela foi pensada para o gestor público, o governador, o empresário”, informa. Segundo Morelli, essa primeira versão da plataforma deve ser incrementada aos poucos com o retorno dos usuários.

O representante da Concertação e fellow do Instituto Arapyaú, que participou da concepção do projeto, Francisco Gaetani – também professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundcação Getúlio Vargas (Ebape/FGV) -, afirma çque a plataforma permite uma base para trabalhos na região de forma a alavancar o seu desenvolvimento sustentável. “É um impulso ao esfçroço conjunto de trabalho por uma Amazônia inovadora, transformadora, que respeita suas riquezas e as use como mola para o desenvolvimento. “A região é uma grande vitrine viva do Brasil para o mundo”, declara. “Cada vez mais valorizamos as evidências, pois ajudam a entender a realidade e a tomar as melhores decisões. Neste portal reunimos mais de 100 indicadores em um único lugar para facilitar a obtenção e análise de dados, principalmente para o gestor público”, acrescenta Gateani.

Para o governador do Maranhão e presidente do Consórcio Amazônia Legal, Flávio Dino, a plataforma vai iluminar as realidades da região e reunir dados confiáveis para geração de projetos, captação de recursos e estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento sustentável. “Essas iniciativas regionais ganham importância quando existe hoje apologia da ignorância como norteadora de ‘políticas públicas’. Acreditamos no conhecimento como chave de superação dos problemas, sem saídas milagrosas”, aponta o governador.

A secretária executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Tatiana Schor, declara que a iniciativa permite mostrar a utilidade e necessidade dos dados apresentados, possibilitando cruzamento de dados de modo fácil. “Precisamos pensar em como a plataforma vai ser útil nas áreas de atuação”, afirma Schor, com a experieência de quem, como pesquisadora, sempre percebeu a dificuldade de monitoramento de dados pela ausência de informações fidedignas. “Este portal vai além das plataformas que temos disponíveis atualmente, pois permite a análise dos desafios e os recortes temáticos, assim como as possibilidades de fazer perguntas e de ter perspectivas de novas análises. Sabemos que só com os dados que já existem a aferição ainda é fraca”, acrescenta a secretária.

“Existe uma visão maniqueísta sobre a Amazônia que nos leva a cair em armadilhas, e a plataforma vai ajudar a se ter uma melhor noção do que é a região”, avalia o economista e ex-governador do Pará, Simão Jatene. “Os dados ajudam a construir uma história, qualificando melhor os problemas de cada Estado e ajudando a responder melhor a eles”, acrescenta. Para o economista, a Amazônia deve deixar de ser vista como um apêndice do país, em razão de sua extensão, pois ocupa cerca de 60% do território nacional.

“A Concertação nasceu, essencialmente, para a desfragmentação de iniciativas na Amazônia Legal. O lançamento da plataforma é o primeiro passo concreto da iniciativa nesse rumo e tem a intenção de se tornar, mais do que um hub de tecnologia, uma plataforma comum de conhecimento dos dados a ser utilizada por gestores públicos e demais interessados na agenda de desenvolvimento sustentável da região”, diz Renata Piazzon, Secretária Executiva da Concertação pela Amazônia.

Funcionalidades

Pelo portal, é possível checar com agilidade, por exemplo, quais os coeficientes de Gini (que mede a desigualdade de renda domiciliar per capita) dos estados e da região. O território da Amazônia Legal aparece em crescente evolução no coeficiente de Gini, que em 2019 foi de 0,535, próximo da média nacional (0,538), mas ainda distante da região Sul, que foi 0,467. Quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade. O melhor indicador na região foi registrado no Mato Grosso, de 0,456, em 2019, refletindo sua posição como o estado com a melhor renda domiciliar per capita da Amazônia Legal, no valor de R$ 1.360,20, enquanto a média da região é de R$ 872,00.

Ao mesmo tempo, a plataforma Amazônia Legal em Dados mostra que a região teve crescimento nos últimos dez anos tanto do PIB total quanto do PIB per capita. Na década de 2008 a 2018, houve um crescimento real do PIB de 32% e a participação da região no PIB do país subiu 1,5 p.p. no período. Enquanto o PIB per capita da região teve um crescimento médio real de 1,2% ao ano, superior ao do Brasil (0,3%) e das demais regiões do país. Porém, é necessário ousar no crescimento do PIB per capita da região, o qual ainda é 38,7% inferior ao restante do país.

AMAZÔNIA LEGAL EM NÚMEROS

808 municípios (14,5% das cidades do país)

5,1 milhões de quilômetros quadrados (60% do território brasileiro)

29,3 milhões de habitantes (14% do Brasil)

11,2 milhões de ocupados (12% do Brasil)

PIB de R$ 623 bilhões (9% do PIB nacional)

SERVIÇO

Portal Amazônia em Dados – https://amazonialegalemdados.info/home/home.php

Uma Concertação Pela Amazônia

A iniciativa Uma Concertação pela Amazônia nasceu em 2020 sob a premissa de que é preciso gerar conhecimento, promover o debate e buscar consensos sobre os diversos aspectos e dimensões que envolvem a região amazônica. Fazem parte da iniciativa mais de 250 lideranças que priorizaram o entendimento da complexidade da Amazônia como condição essencial para o desenvolvimento do país. São representantes de toda a sociedade brasileira, como governos, entidades filantrópicas, setor econômico, comunidades locais e academia, que buscam soluções de conservação e de desenvolvimento sustentável da região.

Seus membros se encontram em plenárias mensais e em grupos de trabalho para discutirem questões como bioeconomia, regularização fundiária, caminhos para a Cop26 e engajamento do setor privado, voltadas para as quatro macro regiões, classificadas como:

. Amazônia Conservada, que hoje tem boa área de proteção, serviços ambientais e bioeconomia de baixo impacto;

. Arco do Desmatamento, região do agronegócio com predominância do manejo florestal;

. Amazônia Antropizada, com atuação do setor de mineração e agronegócio, e

. Amazônia Urbana, onde predominam os serviços e a indústria.

Ao ampliar vozes, garantir a diversidade e promover um ambiente seguro de trocas, a Concertação busca reduzir a fragmentação de iniciativas e a polarização sobre a região e, assim, construir uma agenda positiva e de longo prazo. Dessa forma, pretende também engajar mais líderes e promover modelos de negócios voltados para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Mais informações: https://pagina22.com.br/uma-concertacao-pela-amazonia/

* Com informações da assessoria de comunicação

Foto: Agência Brasil

Foco, segurança e inovações para reinventar o turismo

Por Lenise Ipiranga

Passagens aéreas compradas, hotéis reservados, passeios agendados e pronto: tudo certo para inúmeras viagens pelo Brasil e pelo mundo em 2020. Não! Um momento! Não haverá viagens? O que aconteceu? No finalzinho de 2019, o mundo foi surpreendido com a notícia de um surto de um novo vírus na China; em fevereiro, o primeiro caso no Brasil; em março, a OMS (Organizações Mundial da Saúde) classificava o surto como pandemia, e também era confirmado o primeiro caso em Manaus; ainda em março, o epicentro na Europa massacrou a Itália e a Espanha, com milhares de vidas ceifadas, comoção mundial; emissão de decretos de isolamento social em todo o país; aeroportos monitorados; fronteiras fechadas nos outros continentes. E o mundo foi parado pela pandemia do novo coronavírus. Em Manaus, um agente de viagem autônomo, um empresário de agência de viagens de pequeno porte e uma empresária dos segmentos de viagem e hotelaria atravessam a crise que repercutiu na pós-venda, como no caso de cancelamentos, remarcações, reembolsos, dúvidas; avaliam o setor que poderá ter padrões de consumo modificados; e se preparam para o futuro.

“Eu sou uma mulher de muita fé e de muita esperança. E já passei por várias experiências na minha vida. E quando temos Deus no coração adquirimos uma confiança e um equilíbrio maior. Então, quando eu vi se aproximar todo aquele clima de suspense, de não saber o que estava realmente acontecendo, intimamente, eu sentia que estávamos em meio a uma guerra moderna, invisível, algo inimaginável, mas que estava acontecendo”, lembra Cláudia Mendonça, empresária dos setores de hotelaria e viagens da indústria do Turismo, com experiência de 37 anos no setor, proprietária da agência Paradise Turismo, há 28 anos, e dos hotéis Boutique Hotel Casa Teatro, há 9 anos, e Casa Perpétua Hotel D Charm, há 1 ano, os quais integram um projeto de revitalização do Centro Histórico de Manaus, onde estão localizados.

Diante do noticiário sobre a pandemia, Cláudia Mendonça buscou na sua fé o equilíbrio para gerenciar sua vida e seus negócios. “Eu rezei muito, pedi a orientação de Deus. Pedi a proteção de Deus para minha família, meus amigos, meus negócios, meus colaboradores, meus clientes, todo o planeta enfim”, conta. E foi assim que a empresária recebeu a notícia do fechamento das fronteiras, que inviabilizava completamente seus negócios de viagens e hotelaria. Mas, ao mesmo tempo, ressalta Cláudia, “meu coração ficava tranquilo, pois havia conseguido cumprir minha missão e agora teria de esperar o momento de Deus dizer ‘fora vírus e vamos dar uma reviravolta’. E estamos aqui esperando que se complete essa vontade e que voltemos fortemente para as nossas atividades”.

Empresária Cláudia Mendonça buscou na sua fé a orientação para enfrentar a pandemia

A quarentena foi cumprida em etapas, conta a empresária, seguindo as instruções: todos em suas casas, sempre falando em grupos de funcionários, de familiares, de amigos, com mensagens de esperança. “Foi um pânico geral, mas ficaram todos bem em suas casas, sabendo que teriam o básico, pois entramos no auxílio do governo, primeiro com a suspensão dos contratos de trabalho e demais etapas oferecidas, fato que evitou o pior”, relembra Cláudia, mas mesmo assim, todos os dias como hoje, a empresária demonstra sua preocupação de como será a retomada e se retomarão do ponto em que estavam.

Em meio às preocupações, Cláudia Mendonça abre um parêntese para questionamentos sobre a pandemia em relação ao comportamento humano: “Será que isso veio para desacelerar empresas e pessoas? E dar um tempo para que as pessoas se voltem um pouco para o pensar em suas vidas, no seu próximo? Também acredito muito nisso! E sabendo que temos de retomar a vida, com todos bem, equipe bem e nos preparando para a retomada”.

Relação com o cliente

Empresária experiente do segmento de viagens, desde a década de 1980, Cláudia Mendonça destaca, nesse capítulo histórico de crise mundial, a preocupação com seus clientes, os quais foram todos reacomodados e receberam a informação correta. “Quando tudo aconteceu, pudemos tranquilizá-los e dizer para terem calma, que não perderiam nada, pois todos estavam prorrogando suas viagens e eles continuariam com seus créditos. Essa relação é muito importante”, avalia. E lamenta que muitas pessoas que compraram on line perderam várias viagens, por não saberem aonde se dirigir ou a quem se conectar para poder fazer todos os arranjos de suas viagens.

“Temos de respeitar o mundo WEB (World Wide Web, sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet), de tecnologia, de praticidade para todos. Quando começaram as compras de passagens pela internet, mudamos um pouco o foco da nossa Paradise (Turismo), com viagens exclusivas, para clientes exclusivos, preparando viagens especiais, que fazemos até hoje”, observa. Também destaca que sua paixão por restauro, de valorização de antiguidades, de espaços, de pessoas, de lugares, ampliou e inspirou um olhar voltado para o Centro Histórico de Manaus, com projetos de restauro de casas antigas, revitalizadas como hotéis charmosos como a Boutique Hotel Casa Teatro e Casa Perpétua Hotel D Charm; e também a casa J.G. Araújo, um espaço disponível para eventos, todos para movimentar a área histórica com o turismo.

Mas essa parte de contato pessoal, humano, das agências de viagens que ainda tem suas lojas físicas, dos agentes de viagens, é diferenciada e importante na elaboração de uma viagem de um cliente. A relação com os clientes não se resume à venda e compra de produtos, acrescenta a empresária, mas são trocas de energia, trocas de experiências: “além da segurança, sim, de saber que tem uma pessoa 24h no ar para falar sobre alguma questão de sua viagem, algum problema ou mesmo a troca de experiência, pois eu sempre digo que eu viajo junto com meus clientes, fico 24h ligada participando de suas emoções, notícias da viagem”. Para Cláudia, essa parada também serve para destacar o quanto é importante comprar viagens com um agente de viagem cadastrado.

Novos padrões de consumo

“Tudo não vai mais ser como era antes para o setor e para os clientes”, enfatiza Cláudia Mendonça sobre as mudanças inspiradas pela parada mundial de 2020, especialmente do Turismo. E acredita que as pessoas terão maior preocupação sobre segurança, saúde, higienização, para viajarem tranquilamente. “Mas acima de tudo, sobre essas dúvidas que possam ter, nós, agentes de viagens, vamos ter um exercício extra: o de encorajar as pessoas a viajar, a sair de suas casas, porque muitos ficaram apavorados, traumatizados”, avalia. Contudo, acrescenta, ao mesmo tempo, também devido à parada impactante, as pessoas estão readquirindo o desejo de sair, desbravar o mundo, dar-se ao luxo ou à necessidade de sair para respirar um pouco, para viver um pouco, para ver culturas diferentes. “E eles vão fazer isso, mas com um sabor diferente, com um outro olhar, de coração, de valorização, de resiliência. As pessoas vão querer fazer turismo de uma forma diferenciada, sem futilidade; com toda a família, com seus amores; de gratidão a Deus, por estar em condições de viver todas essas experiências que o mundo tem para nos oferecer. Vai ser um turismo diferente, para contemplar, para agradecer, para fazer coisas simples da vida, mas com estrutura, evidentemente”, Cláudia Mendonça.

Atualmente, como diversos setores da economia mundial, empreendimentos e profissionais do turismo aguardam pela retomada de suas atividades. A proprietária da Paradise Turismo adianta que estão dando os passos necessários e aguardam a posição de todos os parceiros, do governo, para ver como irão dar outros passos para, finalmente, a agência de turismo funcionar normalmente, assim como seus dois hotéis também, pois tudo depende da abertura das fronteiras. “Manaus está numa condição um pouco melhor, com pessoas voltando a ter suas rotinas, buscando passear nos rios, porque todos querem viver um pouco, agradecer, valorizar a vida”, diz Cláudia. E explica que a espera é pelo turismo interno, pois o que tem girado é com público local e por isso estão pontuando tudo que pode ser oferecido, seja hotelaria, passeios de barco, criando alternativas de turismo para a cidade. Tem ainda a espera pelo mercado brasileiro, quando todo o país melhorar também e começar a movimentar o turismo nacional.

“Precisamos iniciar uma campanha com todos os amazonenses, todos os segmentos, para cuidarmos da nossa cidade. Fazermos com que Manaus se torne uma cidade modelo, padrão, uma cidade que as pessoas tenham desejo de conhecer”, sugere a empresária, com a certeza de que Manaus e seu entorno tem todos os atrativos para oferecer praias de rio, um verão intenso, passeios de barco, contato com a natureza e a cultura indígena, degustação de peixes e iguarias. “Isso tudo é muito importante. Temos de unir todos para essa força-tarefa, para retornamos com intensidade esse nosso segmento”, enfatiza. Existe ainda o exercício de montar pacotes para o exterior, à espera da abertura das fronteiras, anuncia a empresária: “seguimos sempre a linha de escutar bastante nosso cliente e ver o que o coração dele está pedindo para suas viagens. Temos recebido muitas ligações de grupos de amigos, de grupos de famílias, casais, querendo viajar, celebrar a pós pandemia. E vamos estar aqui esperando que isso tudo passe para poder oferecer o melhor do mundo para todos os nossos clientes”.


Setor terá de se reinventar

O agente André Marques aponta que setor terá de buscar
alternativas seguras e apresentar inovações de mercado

“Este ano (2020), estavam sendo investidas todas as apostas de melhorias para alavancar o turismo, por todos os profissionais da área. E sem a realização das atividades turísticas, particularmente falando, ocorreu um grande desequilíbrio financeiro e emocional para as pessoas que dependem e vivem somente do Turismo”, lamenta André Marques, turismólogo e agente de viagem autônomo, com 20 anos de experiência no setor, diante da notícia e orientação de fechamento do comércio, do setor e das fronteiras, recebida por meio dos noticiários de TV e jornais, que impactou de imediato no seu trabalho, no seu cotidiano e na sua vida.

O agente de viagem, que trabalhou mais de uma década no turismo social do Sesc Amazonas, avalia que as agências e agentes foram pegos de surpresa, assim como o mundo todo, e a maioria não estava preparada financeiramente para essa “pausa”. E vão precisar de um tempo, avalia Marques, até que a normalidade da atividade volte, com o passar dos meses, a longo prazo, para se refortalecerem.

“Por mais que se ofereça e venda pacotes com toda segurança, obedecendo os protocolos de saúde, o cliente tem que se sentir seguro, sem medo do risco”, adianta o agente. E acredita que parte dos usuários de compras diretas de serviços turísticos on line, tem grandes chances de se tornar um cliente direto de agência, por sentir mais segurança para adquirir seus benefícios, de forma mais prática e direta, ao invés de se deparar com grandes burocracias e aborrecimentos, que normalmente ocorrem nas compras pela internet.
André Marques comanda excursões
para viajantes da terceira idade há 20 anos
André Marques acredita que a pandemia terá reflexo nos padrões de consumo do turismo, mas não chegará a ser uma mudança brusca por parte dos clientes pois, com certeza, afirma ele, uma viagem turística trata de sonhos, que foram apenas transferidos por um breve momento. “E o que se espera, com toda certeza, é que agências, operadoras de turismo, rede hoteleira e demais prestadores de serviços turísticos estejam buscando alternativas seguras e dentro dos patrões de saúde, com grandes inovações, pois devem apresentar um diferencial para venda dos produtos”, destaca o agente.

“O cliente tem que se encantar novamente. Sentir-se atraído para querer viajar. E o fornecedor tem que se reinventar, para poder se manter no mercado, diante das atuais circunstâncias”, observa Marques, que no momento, aguarda a situação da pandemia amenizar, passar enfim, e ressalta que “devemos ser muito prudentes nesta hora, pois lidamos com vidas. E a saúde do meu passageiro sempre estará em primeiro lugar. Devo me sentir seguro para voltar a promover as viagens em excursão e, assim, manter o padrão do trabalho com qualidade, segurança e bem-estar do passageiro”.

Dias melhores virão

“A notícia chegou de surpresa, uma péssima notícia por sinal, nos deixou sem chão. E as orientações sobre o que fazer foram ainda piores, pois havia muita incerteza e divergências no que podia ou não ser feito, para nós foi um choque”, relata o empresário Emerson Ximenes, há seis anos no mercado de Turismo com a GAD TUR Agência de Viagens, sobre o início da pandemia em Manaus.

Emerson Ximenes conta que a paralisação refletiu de forma devastadora e assustadora em sua empresa e, consequentemente, alterou totalmente seu cotidiano da pior forma. “Minha vida virou de pernas para o ar. Fiquei sem saber o que fazer, pois toda minha experiência adquirida em anos não servia de nada”, desabafa o empresário, sobre o momento de muito trabalho e noites sem dormir diante de cancelamentos e adiamentos de viagens. ”Infelizmente tive de dispensar nossos colaboradores”, lamenta.

Emerson Ximenes continua focado em dias melhores e
em breve poderá recontratar seus colaboradores

Mas, mesmo em meio à crise econômica e financeira vivida por todos, o empresário avalia com esperança que há males que vem para o bem, pois, no seu caso, acredita ter se tornado um profissional mais preparado com todo o aprendizado que a pandemia trouxe. E enfatiza que as agências que sobreviverem à crise sairão mais fortalecidas e com uma boa imagem junto aos clientes, já que a qualidade e segurança no atendimento no pós-venda, no caso de cancelamentos, remarcações, reembolsos e dúvidas em uma situação dessa só tende a fidelizar os clientes.

“O mercado do turismo nunca mais será o mesmo. Ainda é cedo para definir quais serão as mudanças nos padrões de consumo desse mercado após a pandemia”, observa Ximenes. E acrescenta que será um momento de recuperação total, pois a pandemia fragilizou o setor inteiro, mas com a experiência da crise a indústria do turismo será melhor. O empresário ressalta que sua agência de viagens continua focada e determinada, com o pensamento de que dias melhores virão. O atendimento presencial da GAD TUR já foi reiniciado, com todos os cuidados e determinações exigidas. “E em breve recontrataremos nossos colaboradores, com planos para nossa recuperação e no futuro o crescimento”, anuncia.

Fotos: Acervos Pessoais dos Entrevistados