Bem à saúde: Os benefícios de uma verdadeira amizade

A amizade faz bem à saúde tanto mental quanto social do indivíduo. Dividir momentos com pessoas, no trabalho, da família ou mesmo nas relações amorosas pode ser fundamental para o amadurecimento. Com o avanço da tecnologia, muitas amizades, que antes estavam sempre juntas fisicamente, passaram a ser mais distantes, o que pode não ter o mesmo efeito do contato físico.

Pesquisa coordenada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que prosseguiu nos últimos 80 anos, confirma que construir e manter laços de amizade ao longo dos anos pode prevenir diversas doenças, além de tornar a vida mais feliz. Ser empático, melhorar como pessoa, dividir bons e maus momentos, poder escolher aqueles que se identificam para trilhar juntos anos ou mesmo uma vida toda são benefícios de uma boa amizade.

“Ter amigos é ter aconchego e trocas conquistadas. Contar com o outro traz segurança afetiva e social, é muito importante para saúde mental. Nas relações de amizade, existem trocas e, para manter amigos, as trocas fazem parte da relação. A maneira como se relaciona com os outros será determinante para ter amigos e esses são alguns fatores que mais influenciam a saúde”, explica Soraya Oliveira, psicóloga do Instituto de Neurologia de Goiânia.

A profissional explica que a amizade é importante em todas as fases da vida como na infância, adolescência e fase adulta, que é de extrema importância na velhice. Ela se mantém como a segunda relação social de grande valia ao ser humano, logo após a família. Pesquisa coordenada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos demonstra que ao edificar a amizade, a longevidade pode aumentar em até 10 anos.

“A relação de amizade é poderosa, pois essa experiência libera hormônios de prazer, como a oxitocina, considerado o hormônio responsável pelo vínculo, e a serotonina, popularmente conhecida como o hormônio da felicidade. Sentimento de amizade pode surgir acompanhado de reciprocidade do afeto, ajuda mútua, compreensão, identificação e confiança”, conta a psicóloga.

Soraya explica que a troca de afeto e cumplicidade em amizades ajuda a diminuir a liberação de alguns hormônios relacionados ao estresse, como cortisol e adrenalina. Ela conta que uma pessoa que tem amigos fica menos doente, pois pode compartilhar a vida com amigos, tornando a vida mais leve.

“Fazer passeios com amigo, ir a um café, compartilhar momentos alegres, participar de um happy hour, dar boas risadas, sair para dançar, fazer atividade física juntos, todas essas atividades provocam a liberação da serotonina. A amizade faz bem para nossa saúde física e emocional. Os laços afetivos despertam emoções positivas, promovendo bem-estar, esperança e vontade de viver e aproveitar a vida”, conclui Soraya.

Fotos: Divulgação

Invalidação emocional e suas consequências irreversíveis

* Por Dra. Silvia Queiroz
Psicóloga clínica, especialista em Gestão Estratégica
de Pessoas e Mestre em Teologia

Você já ouviu frases do tipo “meninos não choram” ou “sentimentalismo é coisa de gente fresca”? Ou já viu mamães e papais que ao repreenderem seus filhos por algo errado, terminaram mandando a criança “engolir o choro”. Pois bem, se você conhece casos assim, então você já se deparou com algum tipo de invalidação emocional.

A invalidação emocional acontece quando sentimentos e emoções de uma pessoa são embargados por outros, que fazem julgamentos e tratam essa manifestação emocional como incorreta, descabida, inadequada. A pessoa que sente o que sente passa a desmerecer e talvez até desacreditar de suas emoções, reprimindo-as, o que acarreta numa dificuldade posterior para lidar com as mesmas. Por isso, muitos não sabem administrar as sensações e sentimentos quando estas ocorrem.

Muitas vezes as pessoas invalidam emocionalmente sem querer e sem ter a intenção de fazer isso. Quando dizemos coisas parecidas com “você não precisa ter medo” estamos de algum modo negando algo que está acontecendo e que precisa ser acolhido. Alguns pais reforçam a invalidação com a melhor das intenções, quando dizem coisas do tipo “viu, não precisava ter tido medo” após uma situação vivida pela criança com a presença do medo. Dizer isso pode ser lido pela criança como “o que você sentiu não era necessário ou adequado” e isso causa confusão em sua mente, já que independentemente de qualquer ajustamento ou não ela sentiu o medo.

Geralmente a invalidação emocional provoca marcas mais importantes na infância e na juventude. A criança e o adolescente estão descobrindo o mundo e a si mesmos e ter pessoas de extrema importância em suas vidas, como os pais, dizendo que o que sentem não é real, necessário, certo ou oportuno, leva a muita confusão mental, problemas com a autoafirmação e, em casos mais sérios, transtornos de personalidade.

Imagine uma criança que está aprendendo a lidar com seu mundo interior e que não sabe ainda nomear bem suas sensações. Agora imagine se um desses pequeninos estivesse sentindo fome e, ao expressar essa necessidade para os pais/cuidadores, alguém dissesse algo do tipo “você não deve sentir isso, é bobagem e frescura, você já comeu há dez horas”. Uma pessoa que sente a fome, está conectada com a sensação que acontece dentro dela e se outro invalida essa experiência interna, a criança pode ficar confusa e desacreditada de que seja capaz de sentir e expressar o que ocorre nela mesma.

Com as emoções não é diferente. Crianças são mais sensíveis e estão aprendendo a lidar com tudo o que ocorre em suas mentes e corações. Se ela chora e o adulto ao seu lado não demonstra interesse nos motivos que a levaram a se sentir assim ou não acolhe suas sensações, a criança desenvolve maneiras (por vezes desadaptativas) de lidar com suas emoções.

Estudos têm mostrado a relação existente entre a invalidação emocional na infância e o desenvolvimento de transtorno de personalidade histriônica, borderline, narcisista e antissocial (Custer B), por exemplo.  O vazio emocional, a sensação de abandono, a postura rígida e os relacionamentos pessoais conturbados típicos destes transtornos, podem ser provenientes de experiências de invalidação na infância, entre outros motivos.

Todos nós precisamos sentir acolhimento, que somos amados e compreendidos, até mesmo (e talvez mais ainda) quando erramos. Não que tenhamos que concordar com os erros das pessoas, mas acolher seus sentimentos diante de dadas circunstancias. Por exemplo, não devemos aceitar a birra de uma criança que não está aceitando algum limite. Mas, precisamos entender que ela está frustrada e chateada. Fazê-la não sentir isso por conta do comportamento inadequado que está tendo, seria uma invalidação emocional.

O grande desafio é poder ajudar a pessoa a sentir, mostrar que compreende suas sensações mesmo que precise e deva mudar algum comportamento. Quando agimos dessa maneira, permitimos que os pequenos, e até adultos, a nossa volta lidem melhor com a vida emocional, encontrando as estratégias adequadas de comportamento.

Mas, se por outro lado falhamos nessa missão, podemos favorecer dificuldades emocionais e relacionais significativas que acompanharão a pessoa vida à fora.

* Silvia Queiroz é psicóloga clínica, especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, Mestre em Teologia, coach e analista DISC pela SLAC, escritora, palestrante e membro Toastmasters Internacional. www.silviaqueiroz.com.br

Fotos:  Autora – Reprodução/Site | Ilustrativa – Lorraine Cormier/Pixabay 

Autoconhecimento potencializa carreira e negócios

“Conhecer seu perfil comportamental auxilia em autoconhecimento, entendendo e potencializando suas competências, oportunidades de melhoria, compreendendo sua maneira de agir e interagir, promovendo o desenvolvimento pessoal e profissional”, destaca Silvia Salgado, psicóloga e coach, que realiza a palestra “Revolucione Carreiras e Negócios”, em Manaus, na próxima terça-feira, dia 8 de janeiro, às 19h, no Amazon Smart Offices.

A psicóloga e coach Silvia Salgado, que é analista em Perfil Comportamental, explica que o objetivo da palestra é fazer com que cada pessoa aprenda a importância de identificar possíveis GAPs (lacunas); a utilizar 100% do seu potencial, maximizar sua liderança e capacidade de Comunicação.

O evento é voltado para todo profissional de qualquer área de atuação, líder, empresário ou executivo, que precisa entender de Perfil Comportamental para alcançar sucesso em suas ações. E na compra do ingresso o participante ganha o Relatório Completo do seu Perfil Comportamental, através de um sistema de mapeamento de perfil com Índice de precisão em 99% (acima da média de mercado) contendo: Múltiplas ciências: DISC (Marston), tipos psicológicos (Jung) e valores (Spranger); e Análise 360° (onde 2 a 5 pessoas do ambiente do avaliado podem contribuir com suas percepções sobre sua personalidade).

São mais de 80 informações para análise, como: Perfil Predominante; Estilo de Liderança; Tomada de Decisão; Melhor Área de Atuação; Motivadores e Medos; Competências Comportamentais; e Pontos Fortes do Perfil.

Serviço
Palestra: Revolucione Carreiras e Negócios
Ministrante: Silvia Salgado, psicóloga e coach
Data: Terça-feira, dia 8 de janeiro, das 19h às 21h
Local: Amazon Smart Offices – avenida Rio Jutaí, 670, Nossa Senhora das Graças
Informações (92) 98165-0232 | (92) 99995-1901

Foto: Divulgação