A pandemia gerada pela Covid-19 despertou um grupo de artistas para criar o PAN, festival Potência das Artes do Norte, que chega a segunda edição em 2021. Até o próximo dia 29 de março, o evento on-line está com inscrições abertas para três atividades integrantes da programação: apresentação de espetáculos, núcleo de crítica e pitch.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas apenas pelo site https://linktr.ee/pan.norte e são exclusivas para espetáculos de artistas independentes e/ou grupos que atuam em um dos sete estados do Norte do Brasil. Não serão aceitas inscrições via correios. O regulamento pode ser acessado através do link .
Para a programação artística, serão selecionadas 14 propostas cênicas e, cada uma, receberá um cachê no valor de R$ 2 mil. Somente podem se inscrever no PAN grupos de artes ou artistas independentes com atuação na Região Norte cujos espetáculos não tenham sido apresentados na edição anterior do evento.
No ato da inscrição são exigidos os seguintes documentos: sinopse do espetáculo; breve currículo do artista/grupo/companhia; portfólio do artista/grupo/companhia (anexo via upload); link do vídeo na íntegra em plataforma digital (YouTube, Vimeo), com resolução mínima de 720p, com legendas em português disponíveis – sem uso de senha para que o conteúdo seja acessado pela comissão de seleção; link contendo três fotos do espetáculo com alta resolução (exigido 300 DPI, no mínimo); ficha técnica atualizada do espetáculo; e autorização de apresentação expedida pelo autor, ou pela SBAT (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais), ou ABRAMUS (Associação Brasileira de Música e Arte).
Núcleo de crítica e pitch
Entre as novidades da segunda edição do PAN estão o núcleo de crítica e o pitch, ambos também estão com inscrições abertas. As duas iniciativas buscam promover intercâmbio entre os setores culturais do Norte do Brasil, com foco na profissionalização e no escoamento das produções artísticas para outras localidades dentro e fora do País.
Para o núcleo de crítica, poderão se inscrever artistas, estudantes, críticos e núcleos de todas as regiões do País que estejam desenvolvendo pesquisa em crítica teatral. Serão selecionados quatro participantes que deverão acompanhar, debater e escrever junto aos participantes do festival. A inscrição é feita no site do PAN e é necessário enviar uma carta de intenção de participação e breve currículo do artista/grupo/companhia. Cada participante receberá uma bolsa de R$ 600.
No pitch, a proposta é que grupos, coletivos ou artistas independentes realizem uma apresentação de, no máximo, 5 minutos, em formato livre, de suas propostas cênicas de distintas linguagens (oficinas, espetáculos, festivais…) para uma banca de curadores e programadores de renome nacional. Serão selecionadas sete propostas. Para se inscrever, é necessário acessar o site do PAN e incluir as seguintes informações: nome e resumo da proposta de apresentação; breve currículo do artista/grupo/companhia; portfólio do artista/grupo/companhia (upload do arquivo); quantidade de artistas envolvidos na proposta (em caso do espetáculo entrar em turnê); especificações de volume e carga e proposta de cachê por apresentação (em caso do espetáculo entrar em turnê).
Com a proposta de amplificar produções cênicas dos sete estados do Norte do País, o PAN é um festival on-line e gratuito que será realizado de 24 a 30 de abril. A iniciativa foi contemplada com a Lei Aldir Blanc, através do Prêmio Feliciano Lana, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM).
Sobre o PAN
O PAN , Potência das Artes do Norte, é o primeiro festival on-line de artes cênicas surgido em uma PANdemia, com intuito de estimular debates, programação acadêmica e exibição de espetáculos da região norte do Brasil para todo o país e outros países. A proposta do festival é inspirada também na etimologia da palavra “PAN” – de todo ou por inteiro, além de também fazer referência ao Deus Pã da mitologia grega, divindade dos bosques e da natureza.
ATUALIZADO EM 28/11/2018: O projeto “Meninas e Meninos de Ouro”, em execução no município do Careiro pela OSC Casa do Rio, conquistou o terceiro lugar no Prêmio Itaú-Unicef.
Dois projetos do Amazonas – um de Parintins e outro do Careiro – são finalistas da 13ª edição do Prêmio Itaú-Unicef, que será entregue no próximo dia 27 de novembro. A premiação identifica, estimula e dá visibilidade a projetos que contribuem para garantir o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. Este ano, a premiação se divide em duas categorias: Parceria em Ação, em que são reconhecidas parcerias entre organizações da sociedade civil (OSCs) e escolas públicas; e OSC em Ação, dedicada a projetos realizados exclusivamente pelas OSCs.
O programa é uma iniciativa do Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
“O prêmio dá luz a boas práticas que são mobilizadoras e incentivam outras organizações a desenvolverem ações socioeducativas com crianças e adolescentes. Os projetos possibilitam mais tempo de aprendizagem, circulação por espaços diferentes e acesso a conteúdos e informações novas”, explica a gerente de Fomento do Itaú Social, Camila Feldberg.
Os projetos amazonenses foram selecionados na categoria OSC em Ação. Nesta fase, cada um recebe R$ 40 mil, que se somam aos R$ 20 mil já garantidos por terem sido escolhidos para a etapa semifinal.
Em Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, a OSC Associação Cidadania Social e Sustentabilidade executa o projeto “Escola de Artes Irmão Miguel de Pascale: Educação, Cultura, Arte e Cidadania”, segundo a coordenadora, Francisca Izabel Castro Porto, o trabalho envolve oficinas de arte educação de verdade, com danças, desenho, pintura artística, charango, violão, percussão, pintura em tecido, teclado e capoeira, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, no contraturno escolar com crianças e adolescentes na faixa de 7 a 20 anos.
“O projeto já existe há cerca de 20 anos. As dificuldades fizeram com que ele ficasse algumas vezes sem atividades, mas superamos isso dando andamento com parcerias”, explica Francisca. Segundo ela, a receptividade da comunidade é muito boa. “É um projeto praticamente pioneiro porque preserva a cultura do boi bumbá, que é um dos principais objetivos”, afirma a coordenadora.
A participação dos jovens – hoje em torno de 300 pessoas – é iniciada com critérios de seleção básicos, inclusive estarem matriculados na escola Regular da Associação Cultural Boi Bumbá Caprichoso, berço do projeto.
De acordo com Francisca, que durante oito anos foi gestora da escola e criou a missão, valores e metodologia do projeto, o trabalho é feito dentro dos quatro pilares da educação: ser, fazer, conhecer e conviver. “Hoje sou coordenadora junto com uma equipe gestora. O presidente da Associação Cultural Boi Bumbá Caprichoso apoia totalmente o projeto, inclusive são nossos mantenedores”, explica Francisca Porto.
As atividades, informa a coordenadora, são quase sempre ligadas ao folclore, mas também envolvem a cultura brasileira e em geral. “O projeto funciona em Parintins na Escola de Artes Irmão Miguel de Pasquale, ao lado do curral Zeca Xibelão. Nossa instituição assumiu na gestão do presidente José Tupinambá, que este ano completou dois anos, até porque também sou sócia fundadora da Associação Cultural Boi Bumbá Caprichoso, gestora de projetos sociais e coordenadora de projetos”, conclui.
Acesso
No Careiro, a 86 quilômetros da capital em linha reta, a OSC Casa do Rio desenvolve o projeto “Meninas e Meninos de Ouro”. Segundo o coordenador Thiago Cavalli Azambuja, tudo começou em 2011, na comunidade Santa Izabel do Rio Tupana, quando teve início um projeto de educação de base com jovens sem acesso à escola formal. “Em 2012, conseguimos levar um projeto da Seduc (Secretaria de Estado da Educação) para lá e então conseguimos que o ensino fosse normalizado. Passaram-se três anos até que esses jovens entrassem no ensino médio e migrassem para o centro urbano do Careiro”, conta Azambuja.
Com os altos índices de criminalidade, drogadição e evasão escolar, a OSC estruturou um Centro de Saberes na sede municipal, onde os jovens pudessem passar por formações para além da educação formal oferecida. “Foi então que começamos a oferecer uma série de oficinas (mídias sociais, fotografia, filmagem e edição de vídeo, grafite, estêncil, jogos, computação, inclusão digital, preparatório para o Enem, reforço escolar, entre outras) sempre focando na formação social, politica e ambiental desses jovens, dando condições para que os mesmos fossem protagonistas da transformação social de seus futuros, de suas comunidades, de seu município”, informa o coordenador.
A partir disso, alguns coletivos jovens começaram a se formar e receber apoio da OSC para que eles mesmos iniciassem o processo de fomentar o protagonismo jovens em outras comunidades do entorno. “Hoje esses jovens ocupam conselhos da educação e da criança e do adolescente na cidade, visitam comunidades com uma série de oficinas para estimular o protagonismo jovem comunitário, a consciência e a responsabilidade dos jovens perante a sociedade e o mundo que habitam”, declara Thiago.
O projeto envolve em torno de 20 voluntários envolvidos na execução de atividades e formação dos jovens, com benefícios aos jovens da sede do Careiro, comunidades ribeirinhas, assentamentos, e ramais do entorno da rodovia BR 319 (Manaus-Porto Velho) naquele município. “Em 2017 tivemos em torno de 250 jovens impactados”, comemora o coordenador.
O “Meninas e Meninos de Ouro” oferece atividades de formação por meio de oficinas de vídeo, grafite, edição, entre outros, sempre com o eixo transversal social, político e ambiental, atividades para melhoria do desempenho escolar, como o reforço escolar e preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e outras que buscam o fortalecimento da identidade e resgate cultural, como é o caso do Rua de Brincar. Tudo isso tem apoio da Brazil Foudantion, da Francesconi Fund e de algumas pessoas físicas.
“Os benefícios estão no âmbito qualitativo de como as atividades reverberam na vida e futuro desses jovens. Observamos, ao longo dos anos, que a vida dos jovens que vivem em comunidades estão sempre baseadas no trabalho com a família, seja no roçado, pescando ou caçando e na escola, e sabemos que essa última, apesar de todos os esforços, tem dialogado muito pouco com os anseios dos jovens e com a realidade local, legando uma geração de jovens passivos àquilo que lhes é legado enquanto herança social”, aponta Azambuja. Segundo o coordenador, quando esses Meninos e Meninas de Ouro chegam nas comunidades, eles mostram a outros jovens através das atividades que realizam que é possível tomar para si o seu futuro nas mãos e serem os protagonistas da transformação social local e de suas próprias vidas.
Expectativa
Com relação ao prêmio Itaú-Unicef, as expectativas são boas. “Vivemos em uma região da Amazônia que se caracteriza pela ausência do Estado, de políticas públicas efetivas para a juventude, o que nos lega uma alta criminalidade e violência juvenil, baixo rendimento e altos índices de evasão escolar. Nessas condições, de certa forma, executar projetos e obter os resultados que temos obtidos nos últimos anos, já nos faz vencedores ao lado de tantas outras iniciativas que acontecem pelo Brasil afora”, declara Thiago Azambuja. “O prêmio nos dá o selo Itaú-Unicef, isso é o reconhecimento por todos esses anos de luta e também a confirmação de que estamos fazendo um bom trabalho. Certamente, isso nos ajudará a buscar novos parceiros e a divulgar a iniciativa. Agora, se formos premiados entre as 4 primeiras nacionais dentre mais de 3,5 mil iniciativas inscritas, será incrível, pois teremos condições de aplicar mais recursos nas atividades, aprimorar a qualidade dos serviços que estamos oferecendo e impactar cada vez mais jovens”, emenda o coordenador. “Segura, coração, que é muita emoção”, finaliza.
O Prêmio
No 27 de novembro, em cerimônia no auditório do Ibirapuera, em São Paulo, serão anunciados os seis projetos vencedores, com nova premiação. A categoria OSC em Ação terá quatro premiadas por ordem de colocação (1º lugar, R$ 150 mil; 2º lugar, R$ 140 mil; 3º lugar, R$ 130 mil; e 4º lugar, R$ 120 mil). Na categoria Parceria em Ação, serão duas vencedoras. O 1º lugar recebe R$ 400 mil e o 2º lugar, R$ 360 mil, valores divididos igualmente entre a organização e a escola. Nas duas categorias, somam-se a esses valores os recursos garantidos nas etapas anteriores (semifinal e final).
Iniciada em abril deste ano, a 13ª edição do Prêmio Itaú-Unicef recebeu mais de 3,5 mil inscrições nas duas categorias. Os valores de premiação tiveram crescimento de 47,5% em relação a 2017, totalizando R$ 5,9 milhões.
Desde a primeira edição, foram registradas mais de 17 mil inscrições e 1.750 cidades tiveram ações contempladas. Os projetos vencedores no ano passado foram “Circulando a Cultura na Escola” (Major Sales/RN); “Aluno repórter – a imprensa na escola” (Bragança/PA); “Projeto Olho Vivo’’ (Niterói/RJ); e “Cultura, Esporte e Cidadania” (Criciúma/SC).
* Com informações da assessoria do Prêmio Itaú-Unicef
Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) sobre o potencial biotecnológico, nutricional e efeito dos frutos camu-camu, cubiu, açaí e pupunha para auxiliar na prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, colesterol e obesidade são reconhecidos pelo Prêmio Samuel Benchimol. Os pesquisadores Francisca Souza e Jaime Aguiar conquistaram a segunda colocação na categoria Projetos de Desenvolvimento Sustentável na Região Amazônica com a proposta “Frutos amazônicos como estratégia de inovação, sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida”. A cerimônia de entrega ocorre no dia 23 de novembro, em Belém (PA).
Na última década, o Grupo de Alimentos e Nutrição do Inpa se dedicou a estudar as propriedades e funcionalidades de frutos nativos, espécies que tem participação na economia do setor agrícola da região. A proposta agora é agregar valor a alimentos existentes e na elaboração de novos produtos regionais, nutritivos e funcionais. Essa é a primeira vez que o Grupo de Pesquisa Alimentos e Nutrição do Inpa, liderado por Francisca Souza, é contemplado com o Prêmio Professor Samuel Benchimol. “Esse prêmio é um reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado há mais de dez anos estudando os frutos amazônicos e divulgando benefícios deles para a saúde das pessoas”, disse Souza.
As pesquisas do grupo buscam estudar o potencial biotecnológico e o papel de frutos amazônicos com relevante valor econômico e nutricional e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças metabólicas (dislipidemias – como colesterol- e diabetes) e obesidade. São pesquisados o potencial econômico, tecnológico, nutricional e funcional da pupunha (Bactris gasipaes Kunth), açaí (Euterpe oleracea Mart.), camu-camu (Myrciaria dubia (Kunth) Mac Vaugh) e o cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal).
“Todos esses frutos são nativos e normalmente são subaproveitados, necessitando de novas tecnologias em relação ao processamento que possibilitem aumento da vida de prateleira e melhor utilização”, explicou Souza, que junto com Aguiar foram os únicos pesquisadores do Amazonas contemplados nessa edição do prêmio.
Os pesquisadores esperam ainda que a tecnologia seja transferida ao setor produtivo e as empresas se encarreguem de produzir em escala comercial com preços ao alcance da população. Outra aspiração é formar profissionais para atuar na área da nutrição humana, no aproveitamento tecnológico dos frutos regionais e contribuir para minimizar os problemas de saúde pública, como desnutrição e doenças crônicas não transmissíveis. “Espera-se estar contribuindo na terapia nutricional de diabéticos”, destacou Souza.
Na área ambiental, a tecnologia utilizará resíduos (cascas e sementes) que são considerados contaminantes ambientais quando descartados em excesso, de modo que não haverá risco de danos ao meio ambiente.
Testes
Para saber as propriedades funcionais dos frutos transformados em alimentos, as pesquisas do grupo testaram, a partir do açaí, a farinha, bebidas (suco e néctar), extratos e cereais; da pupunha, foram farinha e cereal; do cubiu, farinha e bebidas; e do camu-camu investigaram farinha, bebidas e produtos liofilizados (desidratados), barra de cereal, biscoito e pães. Os testes sensorial e laboratorial foram feitos em roedores e humanos. “Os resultados apontaram para redução de níveis de glicose e colesterol usando produtos à base de cubiu, camu-camu e o açaí”, contou Souza.
Os estudos do grupo são resultados de um projeto maior denominado “Frutos amazônicos para produção de alimentos funcionais”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Prêmio Samuel Benchimol e Banco da Amazônia
Os Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo são voltados ao empreendedorismo consciente. O prêmio Banco da Amazônia abrange duas categorias: Economia Criativa e Economia Verde, além do reconhecimento da Empresa Amazônia e de um microempreendedor de sucesso, com o prêmio Florescer.
Constituídos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Banco da Amazônia e unificados em 2009, os prêmios foram criados para promover a reflexão e propor ações sobre as perspectivas econômicas, científicas, tecnológicas, ambientais, sociais e de empreendedorismo para o desenvolvimento sustentável da região amazônica.
A Natura, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), irá premiar dois pesquisadores com prêmios de 25 mil reais, cada, na segunda edição do Prêmio Capes – Natura Campus de Excelência em Pesquisa. Com inscrições abertas até 4 de julho, a premiação tem como objetivo estimular a pesquisa e a produção de artigos científicos de alto impacto acadêmico nas áreas de Sustentabilidade e Biodiversidade.
Nesta segunda edição, serão selecionados trabalhos científicos que tratem dos temas Biodiversidade: Bioconversão de resíduos de cadeia amazônica e Conservação: Prospecção de microrganismos potenciais para bioativos. Com isso, Capes e Natura visam contribuir com o avanço do conhecimento e da inovação em áreas estratégicas.
O presidente da Capes, Abilio Baeta Neves, reconhece a importância de homenagear trabalhos oriundos da pós-graduação, já que estes são um dos principais responsáveis pelos avanços na produção científica do país. “Produções de excelência recompensam o trabalho da Capes e de toda a pós-graduação brasileira”, afirma.
“Na Natura, enxergamos a sustentabilidade como motor de inovação e acreditamos ser essencial que as empresas estejam cada vez mais conectadas com o mundo acadêmico, fonte de pesquisa científica com potencial de criação de tecnologias disruptivas. Nesta segunda edição do Prêmio Capes – Natura Campus, estão em pauta dois desafios contemporâneos importantes: agregar valor aos resíduos nas cadeias de ingredientes da biodiversidade Amazônica e obtenção de novos ativos via biotecnologia”, afirma Daniel Gonzaga, diretor de Inovação e Desenvolvimento de Produtos da Natura.
Além do valor em dinheiro de 25 mil reais, cada um dos premiados receberá passagem aérea e diária para comparecerem à cerimônia de premiação, além de obtenção de certificado para os autores premiados e para o programa de pós-graduação e pesquisa de onde se originou o artigo premiado.
Podem concorrer ao prêmio trabalhos individuais ou em coautoria de portadores do título de mestre ou doutor ou matriculados em programas de mestrado ou doutorado, vinculados a uma instituição de pós-graduação e pesquisa reconhecidos pelo Ministério da Educação. Os artigos devem ter sido publicados em periódico científico de alto impacto a partir de 2016 até a data de encerramento das inscrições. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site http://pcn.capes.gov.br.