Fórum Global de Bem-Estar Emocional abordará impacto da pandemia

Um fato unânime e mundial que a pandemia de COVID-19 trouxe foi o impacto emocional nas pessoas. Do dia para a noite houve uma mudança radical no padrão de vida, na rotina e na socialização do ser humano. Passados quase seis meses, a pergunta é: como estamos olhando para as nossas emoções? Como estão os nossos relacionamentos? Quais aprendizados vamos levar?

Para responder a estas e outras questões, o Grupo Mulheres do Brasil reuniu seus núcleos do mundo todo para uma ação conjunta, on-line e gratuita, o 1º Fórum Global de Bem-Estar Emocional, que será realizado no dia 26 de setembro (sábado), das 9h às 18h (horário de Brasília), pelo canal do YouTube do Grupo.

“Juntas somos mais fortes! Uma frase que nos inspira todos os dias. Se já reuníamos um grupo de mulheres com competências e habilidades capazes de grandes transformações, agora com a forte expansão do Grupo no mundo todo, estamos construindo uma sinergia ainda mais forte”, ressalta Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil.

Marisa Cesar, CEO do Grupo, explica que a proposta é reunir neste Fórum todas as ações que estão sendo realizadas pelos quatro cantos do planeta. “Estamos trazendo profissionais especializados nos mais variados temas ligados à depressão, inteligência emocional, mindfulness, psicologia positiva, relacionamentos, para apoiar e ajudar as pessoas a passarem por esse momento de forma mais leve e saírem fortalecidas”, explica Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil.

O evento contará com a presença da atriz Denise Fraga, do terapeuta transpessoal Tadashi Kadomoto e de muitos outros profissionais. Ao todo, serão cinco painéis, intercalados por performances artísticas e práticas de meditação, mindfulness, yoga, entre outras.

Outra novidade do Fórum é a fusão de projetos que surgiram em decorrência da pandemia – o Escuta com Afeto para a comunidade em geral – e o @Elas Apoiam – para as mulheres do Grupo -, e o lançamento de uma plataforma global de Apoio Emocional.

“Nosso objetivo é lançar uma plataforma continuada e colaborativa, realizando fóruns de temas variados e ações que apoiem a mulher na construção de uma estrutura emocional que a ajude a enfrentar qualquer adversidade”, afirma Annette de Castro, líder do Grupo Mulheres do Brasil Núcleo Fortaleza.

Queremos que todas as mulheres saibam que estamos aqui, juntas e vamos nos ajudar nessa rede colaborativa de sororidade e apoio”, ressalta Fátima Macedo, líder do Grupo de Apoio Emocional do Grupo Mulheres do Brasil.

Para participar do evento basta entrar no canal do YouTube: http://www.youtube.com/grupomulheresdobrasil

Serviço
1º Fórum Global de Bem-Estar Emocional
Data: 26 de setembro
Horário: das 9h às 18h (horário de Brasília)
Onde: Youtube: http://www.youtube.com/c/GrupoMulheresdoBrasil
On-line e gratuito

Rede Mulher Empreendedora distribui 10 milhões de máscaras em todo o país

O projeto “Heróis Usam Máscaras”, uma parceria entre Bradesco, Itaú e Santander, que tem como objetivo gerar renda e ajudar no combate à pandemia da Covid-19, distribui gratuitamente 10 milhões de máscaras em todo o país. Coordenada pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), a iniciativa contou com a participação de 5 mil costureiras de 20 estados. O projeto foi concebido pelo Instituto BEI, por meio de parceria com o Governo do Estado de São Paulo.

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, destacou que a iniciativa cria oportunidades concretas para o exercício do empreendedorismo entre milhares de integrantes da cadeia produtiva do setor têxtil.

“Mais que um conceito, este projeto é uma realidade que transforma vidas e desperta novas possibilidades. Por isso, estamos orgulhosos em participar deste movimento que faz inclusão social e traz empoderamento”, apontou ele. “Esse círculo virtuoso nasce na indústria têxtil, ganha capilaridade nas máquinas de costura operadas por milhares de micro e pequenas empreendedoras em 20 estados e obtém como resultado a proteção de milhões de brasileiras e brasileiros nesta pandemia. A união de forças entre iniciativa privada, poder público, comunidades e sociedade neste projeto é um exemplo de como, juntos, podemos encontrar caminhos para a superação das adversidades”, completou.

Para Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, o esforço conjunto do setor bancário potencializa iniciativas como esta, alcançando mais pessoas em todo o país. “O momento pede medidas urgentes e a colaboração de todos. Nós, do Itaú Unibanco, continuaremos engajados em iniciativas como esta, que ajudam a amenizar os efeitos sociais da pandemia, e na construção de redes de solidariedade”, disse.

“Estamos direcionando o potencial empreendedor brasileiro para a produção de equipamentos que minimizam o risco de contágio pelo coronavírus. Seguiremos firmes no compromisso de apoiar a sociedade de todas as formas possíveis, tanto com soluções de negócios quanto no reforço à capacidade de enfrentar os impactos da pandemia em nosso país”, afirmou Sérgio Rial, presidente do Santander.

Distribuição

As máscaras produzidas pelo projeto Heróis Usam Máscaras serão entregues a ONGs, prefeituras e governos dos estados. Até o momento 58 instituições em 12 estados já receberam e estão organizando a distribuição para a população. Entre elas estão a Cruz Vermelha Brasileira no Rio de Janeiro (500 mil máscaras), a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Campina Grande, na Paraíba (55 mil) a Prefeitura de Manaus, no Amazonas (27 mil), e a Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro (110 mil).

Nos próximos dias as Secretarias de Saúde e órgãos de assistência do governo do Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará receberão as máscaras, somando um total de 3 milhões de unidades do acessório de segurança que se tornou um dos mais importantes na prevenção à pandemia. A ONG Amigos do Bem, além do Médicos Sem Fronteiras, serão parceiros para o escoamento da produção.

Em Manaus-AM, a doação de 27 mil máscaras foi feita em 22 de julho passado, como parte da Campanha #ManausSolidária, da Prefeitura de Manaus, por meio do Fundo Manaus Solidária, presidido pela primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro. “Essa entrega é muito importante: de um lado nós tivemos a distribuição de renda, para que as costureiras produzissem as máscaras; e do outro lado a população, que vai receber a doação”, destacou.

Mesmo com a diminuição do número de casos confirmados do novo coronavírus na cidade de Manaus, enfatiza a primeira-dama, o Fundo Manaus Solidária continua com o trabalho de arrecadação de doações de alimentos e kits de higiene. Até o momento já foram distribuídas 10 mil máscaras para servidores municipais que estão na linha de frente (exceto da Saúde, que segue outro protocolo). As outras 17 mil máscaras serão distribuídas para pessoas em vulnerabilidade, juntamente com os kits da campanha #ManausSolidária.

Geração de Renda

Segundo Ana Fontes, fundadora da RME e presidente do IRME, um projeto como este, que gera renda em toda cadeia, é fundamental para o momento que estamos vivendo, e solidariamente ajuda as pessoas que precisam, mas não possuem acesso a uma máscara.

O Instituto RME, criado em 2017, é o braço social da Rede Mulher Empreendedora – RME, apoiado em valores como igualdade de gênero, oportunidade para todos, educação, capacitação acessível e colaboração social. O foco é capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil e ajudá-las a conseguir autonomia sobre suas vidas e seus negócios.

“É um projeto que gera renda para as pessoas que produzem os tecidos, os insumos, instituições que estão apoiando as costureiras e, ainda, ajuda na ponta quem não tem condições de comprar uma máscara. As pessoas e entidades têm um papel fundamental de apoio nesta pandemia”, disse.

Mulheres

Um dos objetivos do projeto é a geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Costureiras que em outros locais recebiam apenas R﹩ 0,30 por máscara receberam em média R﹩ 1,34 por unidade produzida.

O projeto Heróis Usam Máscaras contou com a participação de 62 organizações da Sociedade Civil que administram o trabalho de 5.983 costureiras e costureiros, sendo que os homens representam 2%. Pessoas do Brasil inteiro participaram divididos da seguinte forma: 122 pessoas da região centro Oeste, 684 no Nordeste, 140 na região Norte, 80 pessoas do Sul e 4.957 da região Sudeste do País.

Segundo a costureira Márcia Oliveira Ferro, moradora do município de Mirador Negrão, no interior de Alagoas, o projeto foi fundamental e de grande ajuda. “Na minha casa somos em quatro adultos e uma criança. Eu fazia parte de um projeto de bolos, que parou com a pandemia. A renda produção das máscaras era o que tínhamos para o nosso sustento. A cada máscara que eu fazia eu pensava em como o meu trabalho era importante para outras pessoas e contribui para ajudar salvar vidas”, disse ela.

“O projeto foi transformador, mudou a minha vida e de todas mulheres que participam”, diz Talita Furigo dos Santos, da cidade de São Paulo. “O projeto me mostrou que não é impossível ajudar alguém quando realmente se quer ajudar. Eu estou muito feliz de ter participado desse projeto. Ele foi uma ponte para o meu futuro”, contou.

A costureira Gracilene Feitosa Trajano, de Manaus, no Amazonas, sempre trabalhou em projetos com voluntárias, no entanto, com a pandemia ficou desempregada. “Para mim, participar do projeto foi fundamental. Fiquei sem trabalho durante a pandemia e com o dinheiro que ganhei com a produção das máscaras consegui me manter”, explicou.

Fotos: Divulgação/IRME