Programação, Inovação e Internet das Coisas têm cursos gratuitos

O programa de capacitação e inovação tecnológica da Samsung, o Samsung Ocean, oferece 10 atividades gratuitas até o fim de fevereiro. Os interessados em participar podem se inscrever e obter conteúdos sobre Programação, Fabricação Digital, Inovação Tecnológica e muito mais, de forma remota ou presencial no campus de Manaus.

As atividades são ministradas por educadores das universidades parceiras do programa: Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

A Trilha de Programação é um dos destaques da programação do Samsung Ocean. Nesta segunda quinzena de fevereiro, a Trilha terá aulas com foco nas linguagens Phyton, CSS e HTML. Além disso, os interessados em aprender sobre Fabricação Digital, podem se inscrever na aula presencial do dia 15, que acontece no campus de Manaus, localizado na Universidade do Estado do Amazonas, e promete um conteúdo especial sobre Eletrônica Básica. Na mesma data, o Samsung Ocean recebe, também no campus de Manaus, uma aula da Trilha de Inovação Tecnológica sobre Startup Game Experience.

“O Samsung Ocean tem como diferencial o conteúdo tecnológico gratuito e de relevância para pessoas interessadas em se capacitar para atuar no setor, de acordo com suas áreas de interesse”, afirma Eduardo Conejo, gerente Sênior de Inovação na área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung. “Nesta segunda quinzena de fevereiro, a agenda de atividades conta, inclusive, com aulas presenciais no campus de Manaus, localizada na Universidade Estadual do Amazonas, que é uma das parceiras do programa”.

As atividades do Samsung Ocean são totalmente gratuitas e oferecem certificado de participação. Os interessados podem se inscrever pelo site www.oceanbrasil.com ou pelo aplicativo do Samsung Ocean, disponível para download na Play Store.

Atividades

15 de fevereiro

  • Trilha de Programação: Programando para web com Python, CSS e HTML (Parte 3)
  • Trilha de Fabricação Digital: Eletrônica Básica para Fabricação Digital (Parte 4)*
  • Trilha de Inovação Tecnológica: Startup Game Experience*
  • Trilha de Programação: Aprendendo a programar em Python (Parte 1)*

16 de fevereiro

  • Jornada Fullstack: Frontend Web com ReactJS: Introdução (Parte 1)
  • Trilha de Programação: Aprendendo a programar em Python (Parte 2)*

17 de fevereiro

  • Jornada Fullstack: Frontend Web com ReactJS: Introdução (Parte 2)
  • Trilha de Programação: Aprendendo a programar em Python (Parte 3)*

23 de fevereiro

  • Jornada Fullstack: Frontend Web com ReactJS: Integração com Backend (Parte 1)

24 de fevereiro

  • Jornada Fullstack: Frontend Web com ReactJS: Integração com Backend (Parte 2)

* Atividades realizadas presencialmente no campus de Manaus.

Foto: Divulgação

Fiocruz traz conferência internacional sobre Ciência, Tecnologia e Inovação

A Fiocruz traz de 13 a 15 de fevereiro para o Rio de Janeiro a reunião anual da Comunidade Global de Tecnologia Sustentável e Inovação, a G-Stic, que pela primeira vez será realizada nas Américas. E como a Fundação é a principal co-anfitriã, a saúde ganha um grande destaque na G-Stic Rio.

Nomes como o de Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Qu Dongyu, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), ambos on-line, e Nísia Trindade Lima, ministra da Saúde, presencialmente, reúnem-se na ExpoMag para discutir o tema Por um futuro equitativo e sustentável: soluções tecnológicas inovadoras para uma melhor recuperação pós-pandemia.

“A Fiocruz, como principal organizadora desta edição, reforça sua participação em âmbito global na discussão de tecnologias e inovações sustentáveis, com uma visão de destaque para a saúde”, explicou Mario Moreira, presidente interino da Fundação.

Para Moreira, a realização da conferência no continente confere uma ênfase especial à questão das desigualdades globais e regionais em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

“Essa tem se revelado uma das fragilidades da capacidade internacional de articulação de resposta e preparação para emergências sanitárias. Equidade e sustentabilidade apresentam-se, nesse aspecto, como outros elementos definidores dessa capacidade”, acrescentou.

A lista de participantes reúne outros nomes de peso, como Macharia Kamau, diplomata queniano que foi o enviado especial da ONU para Implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem alcançados até 2030; Amandeep Singh Gill, enviado especial do secretário-geral da ONU para Tecnologia; e Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para Covid-19. A lista segue com a ativista indígena Samela Sateré-Mawé e a princesa belga Marie-Esmeralda, presidente do Fundo Leopoldo III para a Conservação da Natureza, entre outros. A Fiocruz participa ainda com integrantes como o próprio Moreira; Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde; e Mauricio Zuma, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

“O mundo está diante de um grande desafio: a reconstrução pós-pandemia em bases sustentáveis, respeitando a equidade e a inclusão. E para fazer frente a esse processo, o grande referencial é a Agenda 2030, com os ODS”, explicou Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 (EFA 2030) e à frente da organização da G-Stic Rio.

A conferência lida justamente com essa questão: pensar em como garantir tecnologias eficazes e sustentáveis visando os ODS. Gadelha lembrou que, apesar da proximidade de 2030, a grande maioria desses objetivos está longe de ser cumprida.

“O desafio que temos é como CT&I podem modificar esse cenário, quebrar assimetrias, garantir o acesso às tecnologias, em processos inclusivos. A pandemia nos deu exemplos disso, como nas vacinas contra Covid-19, que foram produzidas rapidamente, mas que ficaram inacessíveis à maioria da população”, avaliou.

Inicialmente capitaneado pelo instituto de tecnologia belga Vito, que mantém peso significativo no evento, a G-Stic reúne um conjunto de instituições com representações em todas as regiões do mundo. A entrada do Brasil em 2018, por meio da Fiocruz, deu uma relevância ainda maior para o tema da saúde, o que fica claro na programação de fevereiro.

“Um dos ativos únicos da G-STIC é sua perspectiva multissetorial e orientada para o futuro em CT&I. A G-Stic analisa clusters de tecnologia e identifica soluções que contribuem substancialmente para alcançar os princípios da Agenda 2030 e os ODS. Ela reúne partes interessadas de organizações multilaterais, governos, indústria, atores privados, sociedade civil e academia”, disse Dirk Fransaer, diretor-geral da VITO.

“Em sintonia com essa abordagem, a G-Stic Rio reconhece os princípios de solidariedade e ‘trabalho conjunto’ do relatório do secretário-geral da ONU Nossa Agenda Comum como fundamentais para acelerar a implementação dos ODS. A CT&I têm o potencial de catalisar o envolvimento da comunidade nesse processo. A próxima edição do G-STIC no Rio de Janeiro trará esse conceito de integração, solidariedade e multilateralismo entre setores, partes interessadas e países em um interesse comum”, acrescentou.

As sessões do evento se dividem em seis temas: Saúde, Educação, Água, Energia, Clima e Oceanos. Em Saúde, Bio-Manguinhos está organizando mesas sobre vacinas e imunização. O painel Desafios e Perspectivas para a produção local, nos dias 14 e 15, será dividido em quatro sessões que trarão especialistas como James Fitzgerald, diretor do Departamento de Sistemas e Serviços de Saúde da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas); Lieve Fransen, consultora sênior do Centro Europeu de Políticas em Saúde; Carla Vizzotti, ministra da Saúde da Argentina; e Tiago Rocca, vice-presidente do Conselho de Membros de Fabricantes de Vacinas para Países em Desenvolvimento (DCVMN); além de representantes de instituições internacionais de renome na área como Wellcome, CEPI e Medicines Patent Pool, OXFAM e MSF, entre outros.

Essa agenda tem como objetivo discutir fatores críticos de sucesso para produção local de vacinas em países em desenvolvimento, endereçando os desafios e perspectivas em relação a demanda e fornecimento, financiamento e perspectiva global em relação à propriedade intelectual e acesso.

As discussões envolverão os desafios sistemáticos de pesquisa & desenvolvimento e produção local de vacinas, abrangendo: desafios de saúde tendo em conta o cenário epidemiológico, doenças emergentes e reemergentes, experiências de financiamento da inovação e prontidão para respostas a emergências, os desafios de desenvolvimento de capacidades e financiamento da produção local, e equidade e acesso para assegurar a vacina e a vacinação para todos.

A conferência

Esta é a sexta edição da G-Stic. Considerada a maior conferência global de Ciência, Tecnologia e Inovação para aceleração da Agenda 2030, ela acontecia na Bélgica desde seu início, em 2017. Para aumentar a sua capilaridade, passou a ser realizada em outros países, acontecendo em 2022 durante a Expo Dubai. A Fiocruz, que participa como coanfitriã desde 2018, sugeriu então que a edição de 2023 ocorresse no Brasil.

A G-STIC é organizada em conjunto pela Vito (organização belga de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento sustentável) e sete outros institutos de pesquisa sem fins lucrativos: Fiocruz, CSIR (Conselho de Pesquisa Científica e Industrial, África do Sul), Giec (Instituto de Conversão de Energia de Guangzhou, China), Gist (Instituto de Ciência e Tecnologia de Gwangju, Coreia do Sul), Nacetem (Centro Nacional de Gestão de Tecnologia, Nigéria), Teri (Instituto de Energia e Recursos, Índia) e SDSN (Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas).

No Brasil, a G-Stic Rio conta com o patrocínio master da Petrobras, Pfizer e Fiotec e com o patrocínio das empresas Aegea, IBMP, Instituto Helda Gerdau, Klabin, Sanofi, GSK, Enel, Engie, The Rockefeller Foundation, RaiaDrogasil e Firjan, além do apoio do Instituto Clima e Sociedade.

A programação pode ser conferida site da G-Stic Rio

Foto: Reprodução (Topo)
Ilustração: Divulgação

Inpa lança chamada pública para 48 vagas em Programa de Capacitação Institucional

Estão abertas até o dia 11 de fevereiro as inscrições para o Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao todo, as seis chamadas públicas oferecem 48 vagas.

O valor da bolsa varia de R$ 2.860 (PCI-DD) a R$ 5.200 (PCI-DA), conforme estipulado nas chamadas. A maioria das bolsas é de PCI-DB, no valor de R$ 4.160.

As chamadas tem o objetivo de selecionar especialistas, pesquisadores e técnicos que contribuirão para a execução de projetos de pesquisa no âmbito do PCI (Inpa/MCTIC/CNPQ 2019-2023). O resultado preliminar será divulgado no dia 26 de fevereiro, e o resultado final, dia 01 de março.

Os profissionais selecionados atuarão em seis grandes áreas distintas: 1) Pesquisas em desenvolvimento em sociedade, ambiente e saúde, 2) Pesquisa em biodiversidade e recursos naturais, 3) Pesquisa em tecnologia e inovação, 4) Pesquisa sobre a floresta e os ciclos biogeoquímicos, 5) Padronização das instalações animais do Inpa e 6) Inovação tecnológica.

Para participar do processo, o candidato deverá ler a chamada pública de interesse e conferir as exigências ao cargo e documentação exigida. As propostas deverão ser encaminhadas ao Inpa para o e-mail pci.inscricao@inpa.gov.br, contendo no título da mensagem o termo “Chamada XX/2019 – PCI”, seguido do nome do candidato e a área de atuação escolhida (Ex.: Chamada 01/2019 – PCI – Fulano de Tal – Área 1).

O processo é dirigido no Inpa pela Coordenação de Capacitação Institucional. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (92) 3643-3103 / 3643-3149 (das 08 às 12h e das 14h às 18h, horário de Manaus) e pelo e-mail: pci.inscricao@inpa.gov.br.

Para ter acesso à Chamada Pública, clique aqui ou acesse no Portal Inpa: Capacitação-Oportunidades e Bolsas-PCI.

LISTA DAS CHAMADAS PÚBLICAS E RESPECTIVAS VAGAS

1. PESQUISAS EM DESENVOLVIMENTO EM SOCIEDADE, AMBIENTE E SAÚDE – 8 vagas

2. PESQUISA EM BIODIVERSIDADE E RECURSOS NATURAIS – 15 vagas

3. PESQUISA EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – 10 vagas

4. PESQUISA SOBRE A FLORESTA E OS CICLOS BIOGEOQUIMICOS – 10 vagas

5. PADRONIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ANIMAIS DO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – 2 vagas

6. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – 3 vagas

Foto: Eduardo Gomes/acervo Inpa

Inovação, sustentabilidade e governança na Amazônia são temas de evento internacional

Com o objetivo de reunir pesquisadores de todos os continentes para discutir assuntos correlatos à Amazônia, com destaque para as temáticas de inovação, sustentabilidade e governança, será realizada a Amazonian Management Symposium, nos dias 29, 30 e 31 de agosto. O evento terá a colaboração de quatro professores da Faculdade de Estudos Sociais da Universidade Federal do Amazonas (FES/Ufam), sendo coordenado por docentes e discentes do Doutorado Interinstitucional em Administração USP/UEA. Além de visitas técnicas e sessões orais, constam na pauta painéis sobre o tema.

Os pesquisadores, executivos, líderes políticos e outros profissionais, brasileiros ou estrangeiros que inscreveram os resumos de seus trabalhos até o final de maio e receberem a resposta da avaliação até 15 de junho devem encaminhar os artigos completos até o dia 30 de julho. Os professores da FES/Ufam Adriano Guimarães, André Ricardo Costa, Bartolomeu Miranda e Maria Emília Melo fazem parte da comissão de avaliação.

Conforme explica o professor André Costa, a proposta surgiu de uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), numa perspectiva de longo prazo. “A ideia é compartilhada com todas as instituições do ambiente amazônico, incluindo a Ufam, por intermédio dos seus docentes matriculados no Dinter, a excelência em Administração”, ressalta. A meta é “formar doutores e coordenar uma estrutura acadêmica que aponte sistematicamente para soluções aos problemas amazônicos”, afirma ele.

Tema & Programação

Sustentabilidade, inovação e governança estão entre os tópicos mais estudados em Administração, justamente pelo potencial de ofertar soluções à sociedade. “Na Amazônia, o tema sustentabilidade é o que exige soluções mais imediatas, pela relevância e sensibilidade do bioma, visto que existe aqui uma população que demanda bem-estar como qualquer outra no mundo. Assim, é necessário articular modelos de negócios sustentáveis”, explica o professor Costa, para quem a inovação em produtos e processos é de grande relevância nesse contexto.

Outra questão é o valor agregado aos produtos no Polo Industrial de Manaus (PIM). Segundo o docente, isso permite que a floresta seja preservada no Amazonas. “Todavia, há conflitos tanto em termos de gestão dos recursos naturais quanto em relação à estabilidade do PIM. É necessário compor instrumentos de governança para alinhar os interesses”, avalia o professor Costa.

As atividades serão realizadas entre os dias 29 e 31 de agosto de 2018, das 8 às 18h, no Centro de Convenções do Amazonas (CCA Vasco Vasques), localizado na avenida Constantino Nery, 5001, bairro Dom Pedro.

 

(Fotos Públicas: Mácio Ferreira / Ag. PARÁ)